Taxa de desemprego no Brasil alcança o menor nível desde 2015

Dados do IBGE revelam redução significativa no desemprego e recorde nos rendimentos dos trabalhadores

Por Redação do Portal AZ,

A taxa de desemprego no Brasil registrou 7,8% no trimestre encerrado em agosto, com aproximadamente 8,4 milhões de pessoas desocupadas. Isso representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e marca o índice mais baixo desde fevereiro de 2015, quando atingiu 7,5%. Os dados são provenientes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foto: (Foto: Arquivo/ WILSON DIAS-ABR)Desemprego

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa redução na taxa de desemprego está diretamente relacionada ao aumento do número de pessoas empregadas. O nível de ocupação, que representa a porcentagem de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57%. Esse cenário favorável no mercado de trabalho contribui para a diminuição do número de pessoas em busca de emprego.

No trimestre móvel encerrado em agosto, três grupos de atividades tiveram um impacto significativo no mercado de trabalho. Os serviços domésticos apresentaram a maior variação, com um aumento de 2,9%, resultando em 164 mil pessoas ocupadas adicionais. O grupo de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve um aumento de 2,4%, o que equivale a 422 mil pessoas a mais, especialmente nas áreas de Saúde e Educação pública. Por fim, as atividades de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas registraram uma expansão de 2,3%, com 275 mil pessoas ocupadas adicionais.

É relevante destacar que, no geral, não houve perda estatística de trabalhadores em nenhum outro grupo de atividades. No entanto, esses três grupos mencionados desempenharam um papel crucial na absorção de trabalhadores.

A população subocupada devido à insuficiência de horas trabalhadas cresceu 3,9%, totalizando 199 mil pessoas no trimestre, mas ao longo do ano houve uma queda de 17,3%, chegando a 5,3 milhões de pessoas. Por outro lado, a população fora da força de trabalho foi de 66,8 milhões, com uma diminuição de 0,5% em relação ao trimestre anterior, mas um aumento de 3,4% na comparação anual.

Quanto aos rendimentos, o rendimento real se manteve estável em comparação com o trimestre anterior, atingindo R$ 2.947. No acumulado do ano, houve um crescimento de 4,6%. A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 288,9 bilhões, estabelecendo um recorde na série histórica, com um aumento de 2,4% em relação ao trimestre anterior e 5,5% na comparação anual.

Fonte: Com informações do Correio Braziliense

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