Forrageiras de inverno e suplementação mineral otimizam pecuária sulista

Durante o inverno, as pastagens perenes, que normalmente não precisam ser semeadas anualmente, apresentam uma redução significativa na oferta de nutrientes, comprometendo a quantidade e qualidade da forragem disponível para os animais. No sul do Brasil, uma das estratégias utilizadas para contornar essa dificuldade é a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), prática que intensifica o uso do solo de forma sustentável, combinando a criação de pastagens com o cultivo de lavouras de grãos.

Foto: Divulgação/Trouw Nutrition

Utilização de forrageiras de inverno e suplementação mineral aditivada são ferramentas importantes para superar os desafios da pecuária no sul do Brasil

Eduardo Cavaguti, consultor técnico Beef da Trouw Nutrition, explica que, após a colheita da soja, geralmente realizada entre março e abril, é comum o plantio de forrageiras de inverno, como aveia e azevém. Essas forragens, que podem ser utilizadas para pastejo entre 45 a 60 dias após a semeadura, são essenciais para manter a alimentação dos animais durante o inverno, especialmente em sistemas de pastejo contínuo ou rotacionado. O pastejo rotacionado, por exemplo, permite uma recuperação mais eficiente das forrageiras e melhor aproveitamento da área.

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Apesar do alto valor nutricional dessas forrageiras, especialmente em termos de proteínas, a umidade do solo é um fator crítico para a sua produção. Para melhorar o aproveitamento da proteína fornecida por essas forragens, Cavaguti recomenda a suplementação energética, principalmente com carboidratos não estruturais, como o amido. Além disso, ele destaca a importância de garantir que os animais consumam todos os nutrientes necessários, incluindo proteínas, energia e minerais, para alcançar os melhores resultados zootécnicos.

Para otimizar a eficiência alimentar e melhorar o desempenho dos bovinos durante o inverno, Cavaguti sugere o uso do suplemento mineral aditivado Bellisco V. Este produto, que contém hidroximinerais como cobre, zinco e manganês, além de monensina e tanino, melhora a biodisponibilidade dos nutrientes e o aproveitamento da proteína da dieta. Segundo o consultor, o uso de suplementos de alta tecnologia, aliado a um sistema de produção intensivo, pode transformar a pecuária de corte, garantindo alimentação de qualidade e melhor desempenho animal mesmo nas condições adversas do inverno.

Fonte: Trouw Nutrition