Petrobras investe R$ 500 milhões em supercomputadores para impulsionar negócios

Nova máquina, com capacidade equivalente a 10 milhões de celulares, entrará em operação em 2025

Por Dominic Ferreira, 29/08/2024 13:36

A Petrobras anunciou um investimento de R$ 500 milhões para a aquisição de cinco novos supercomputadores, com o objetivo de manter sua posição de liderança em capacidade computacional na América Latina. Este movimento estratégico, que foi anunciado nesta quinta-feira (29), permitirá à empresa aprimorar suas operações em imageamento sísmico e processamento de dados geofísicos, áreas cruciais para a exploração de petróleo e gás.

Foto: Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil Petrobras

Nova máquina, com capacidade equivalente a 10 milhões de celulares, entrará em operação em 2025.

Um dos supercomputadores adquiridos, com uma capacidade de processamento equivalente a cerca de 10 milhões de celulares e 200 mil notebooks, demandará R$ 435 milhões do investimento total. Este equipamento de alta performance será utilizado pelos geofísicos da Petrobras para processar dados sísmicos e gerar imagens detalhadas das estruturas geológicas abaixo da superfície, essenciais para identificar possíveis reservatórios de petróleo e gás.
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, destacou a importância estratégica da aquisição: “A compra desses supercomputadores mantém a Petrobras na vanguarda tecnológica do setor de óleo e gás, permitindo a realização de projetos com tecnologias de ponta.”
Os novos supercomputadores deverão estar em operação em 2025 e substituirão três máquinas atualmente em uso: Fênix, Atlas e Dragão. Além de sua alta capacidade de processamento, o novo equipamento será o mais ecoeficiente da América Latina, refletindo a preocupação da Petrobras com a sustentabilidade e eficiência energética.
Este investimento faz parte do Plano Estratégico 2024-28 da Petrobras, que inclui a renovação e modernização de seu parque tecnológico para garantir a competitividade global da empresa, reduzir riscos exploratórios e atrair novas parcerias e oportunidades de negócios.

Fonte: Agência Brasil