Presidente da Petrobras descarta redução imediata nos preços da gasolina

Magda Chambriard afirma que quedas no preço do petróleo não impactarão combustíveis no Brasil

Por Dominic Ferreira, 04/09/2024 15:13

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (4) que, apesar da recente queda nas cotações do petróleo no mercado internacional, não há previsão de redução nos preços da gasolina e do diesel no Brasil. A declaração foi feita durante um evento em Brasília, onde Chambriard destacou que a estatal está confortável com os níveis atuais dos preços dos combustíveis.

Foto: Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil petrobras

Magda Chambriard afirma que quedas no preço do petróleo não impactarão combustíveis no Brasil.

O preço do petróleo registrou uma forte queda, na última terça-feira (3), , influenciado por notícias de um possível acordo para retomar a produção e exportação na Líbia, além de discussões dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) sobre a elevação da oferta, que pode começar com um acréscimo de 180 mil barris diários em outubro.
Mesmo com essas movimentações no mercado internacional, Chambriard reforçou que a Petrobras não pretende ajustar os preços dos combustíveis no curto prazo. “Não vamos fazer nada com isso. Estamos confortáveis com o nível dos preços”, declarou. Ela também destacou que, apesar de a população não perceber diretamente, os preços atuais dos combustíveis estão abaixo dos praticados há 20 meses.
A presidente da estatal explicou que a percepção do consumidor sobre os preços não reflete a queda do petróleo devido às margens agregadas ao valor final, que incluem custos de distribuição e revenda. Dessa forma, mesmo com a redução nos preços do petróleo, esses fatores continuam a influenciar o valor dos combustíveis nas bombas.
A posição da Petrobras de manter os preços em um momento de queda do petróleo no mercado global pode gerar debates sobre a política de preços da estatal, especialmente em um cenário de alta sensibilidade ao custo de vida no Brasil. A expectativa agora gira em torno de como o mercado e o governo reagirão a essa decisão.

Fonte: CNN Brasil