Regiões Norte e Nordeste do Brasil são as maiores consumidoras de macarrão

O consumo de macarrão no Brasil teve um crescimento significativo de 5,6% entre janeiro e agosto deste ano, alcançando um total de 875.938 toneladas vendidas. Em comparação ao mesmo período de 2023, quando o volume foi de 829.294 toneladas, os dados da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) indicam um aumento notável na popularidade desse alimento. As regiões Norte e Nordeste se destacam, juntas consumindo 261.149 toneladas, com a massa comum representando 40,29% do faturamento nessas áreas.

Foto: Reprodução/Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

Consumo de macarrão no Brasil cresce 5,6%, com destaque para regiões Norte e Nordeste.

No Sudeste, a região metropolitana de São Paulo registrou 76.005 toneladas consumidas, sendo a sêmola com ovos responsável por 38,63% desse total. A região Centro-Oeste atingiu um consumo de 59.397 toneladas, com a sêmola correspondendo a 34,47% do faturamento. Já no Sul do país, o consumo chegou a 148.486,6 toneladas, com destaque para o macarrão, que representou 25,3% do faturamento do segmento de massa instantânea. Esses números demonstram a diversidade de preferências regionais no que diz respeito às diferentes variedades de macarrão.
Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi, destacou que o macarrão é um alimento que transcende barreiras culturais e socioeconômicas, tornando-se uma opção comum nas refeições dos brasileiros. Ele lembrou que, há dez anos, foi instituído o Dia Mundial do Macarrão no Brasil, uma data comemorativa que ressalta a importância e a versatilidade desse alimento, celebrado especialmente pela sua relevância nutricional e pelo seu preço acessível.
Além disso, a Abimapi aponta que a crescente demanda por massas mais saudáveis e funcionais está impulsionando inovações na indústria. Produtos sem glúten, integrais e ricos em proteínas estão ganhando destaque nas prateleiras dos supermercados, respondendo a um público cada vez mais atento à saúde. Zanão afirma que a indústria está investindo em novas linhas que combinam sabor e benefícios nutricionais, adequando-se às tendências do mercado e às necessidades dos consumidores.

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Fonte: Agência Brasil