Ferrovia Transnordestina receberá R$ 3,6 bi para acelerar conclusão até 2027
Projeto é crucial para integrar modais, reduzir custos logísticos e expandir exportações
Com um aporte adicional de R$ 3,6 bilhões, a Ferrovia Transnordestina, que ligará o Piauí aos portos do Ceará e de Pernambuco, caminha para se tornar um marco na logística e na economia do Nordeste. O financiamento, firmado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco do Nordeste, será liberado em etapas até 2027, ano previsto para a conclusão do trecho entre Eliseu Martins (PI) e Pecém (CE). A expectativa é de que a ferrovia transporte até 30 milhões de toneladas de carga por ano.
![Obras da Transnordestina aceleram ritmo após retomada de recursos federais.](/media/image_bank/2024/12/thumbs/obras-da-transnordestina-aceleram-ritmo-apos-retomada-de-rec.jpeg.700x0_q95_crop.jpg)
A infraestrutura da Transnordestina promete dobrar a movimentação de cargas no Porto do Pecém até 2030, beneficiando setores como agronegócio, mineração e indústrias regionais. O empreendimento prevê a construção de 1.209 quilômetros de trilhos na linha principal e mais 548 quilômetros em ramais que atenderão Pernambuco. Um terminal de grãos no Ceará também será implementado para dinamizar o escoamento de produtos do interior piauiense.
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![Mapa Transnordestina.](/media/image_bank/2024/12/thumbs/mapa-transnordestina.jpg.1200x0_q95_crop.jpg)
Embora tenha enfrentado um histórico de atrasos e paralisações, as obras voltaram a ganhar ritmo em 2023, com a inclusão do projeto no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Desde 2019, investimentos privados complementaram os esforços, e o primeiro trecho, com 62% concluído, já está em operação parcial.
Além de conectar regiões produtivas, a ferrovia será integrada a novos portos secos e ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que possui parceria com o Porto de Roterdã, referência na Europa. A previsão é de que a Transnordestina reduza significativamente os custos de transporte, impulsionando as exportações e tornando os produtos nordestinos mais competitivos no mercado global.
Fonte: Correio Braziliense