Nascimento e sobrevivência de empresas no Piauí superam níveis pré-pandemia
O Piauí apresenta maior crescimento de nascimentos de empresas desde 2015, aponta IBGE
O Piauí registrou, em 2022, o maior número de nascimentos de unidades locais de empresas empregadoras desde 2015, com 5.311 novas empresas, superando os números pré-pandemia. O crescimento foi de 54,98% em comparação com 2019, o que posicionou o estado entre as maiores altas do Brasil, atrás apenas de outros estados como Roraima e Amapá. O setor de comércio e reparação de veículos se destacou, representando quase 50% dos novos negócios, seguido por áreas como alojamento, alimentação e construção.
Apesar do bom desempenho no nascimento de empresas, o Piauí também enfrentou uma taxa de mortalidade de 8,4% das unidades locais de empresas empregadoras em 2020, o que correspondeu a 2.208 empresas fechadas. Embora este número tenha sido o menor desde 2015, o estado já registrou picos de até 12% de empresas falidas em anos anteriores, como em 2018. O encerramento de atividades empresariais é um fenômeno que tem sido observado principalmente em períodos de crise, como a pandemia de COVID-19.
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A pesquisa também aponta que cerca de 40% das empresas empregadoras no Piauí conseguem sobreviver após cinco anos de atividade. As taxas de sobrevivência variam conforme o setor, com destaque para áreas como “informação e comunicação” e “saúde humana e serviços sociais”, que apresentam as maiores taxas de longevidade, superiores a 50%. Já os setores de “artes, cultura, esporte e recreação” e “transporte e armazenagem” têm as menores taxas de sobrevivência após esse período.
Esses dados são resultados da pesquisa "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2022" do IBGE, que analisou o nascimento, morte e sobrevivência de empresas empregadoras no Brasil e em suas unidades federativas.
A pesquisa mostra que, apesar dos desafios enfrentados durante a pandemia, o empreendedorismo no Piauí se mantém resiliente e em crescimento, com uma perspectiva positiva para os próximos anos.
Fonte: IBGE
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