Bitcoin ultrapassa US$ 100 mil com otimismo por Trump e inflação nos EUA

Criptomoeda atinge nova marca impulsionada por expectativas positivas.

Por Direto da Redação, 11/12/2024 19:14 - Atualizado às 19:39

O bitcoin retoma seu crescimento e volta a superar a barreira dos US$ 100 mil, impulsionado por um cenário promissor ligado ao governo de Donald Trump e às expectativas de cortes de juros nos EUA.

Na última quarta-feira (11), a criptomoeda ganhou força em meio à divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) dos Estados Unidos, que reforçaram a possibilidade de ações do Federal Reserve (Fed) em relação às taxas de juros. Nesse contexto, o bitcoin registrou um aumento de 5,63%, alcançando a marca de US$ 101.032,00, enquanto o ethereum também apresentou valorização, chegando a US$ 3.806,20 no mesmo período, de acordo com informações da Binance.

Resistência psicológica e perspectivas de regulação

A valorização do bitcoin acima de US$ 100 mil despertou a atenção de investidores, que começaram a considerar possíveis realizacões de lucro nesse patamar significativo. O analista Alex Kuptsikevich, da FxPro, destacou que o token atingiu um ponto de "resistência psicológica", fazendo uma analogia com o período em que a criptomoeda lutou para ultrapassar os US$ 20.000 no final de 2020.

Enquanto isso, o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) elogiou os avanços da França no monitoramento e regulação de criptoativos, destacando a inclusão bem-sucedida desses ativos no âmbito regulatório do país. No entanto, o FSB ressaltou a necessidade de medidas adicionais para fortalecer o quadro regulatório para criptomoedas e stablecoins, como a transição suave para a regulamentação dos mercados de criptoativos na União Europeia (MiCAR) e o reforço da fiscalização e cooperação internacional.

Importância do Pix no cenário brasileiro

Além das movimentações no mercado de criptomoedas, o Banco Central destacou o Pix como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, evidenciando sua relevância no cenário financeiro nacional.

Fonte: Divulgação