Pix lidera como meio de pagamento no Brasil, superando dinheiro e cartões

Sistema instantâneo é usado por 76,4% da população, com alta adesão entre jovens

Por Dominic Ferreira, 20/12/2024 14:06

Após quatro anos de lançamento, o Pix alcançou o posto de meio de pagamento mais utilizado no Brasil, ultrapassando o cartão de débito e o dinheiro. Segundo a pesquisa "O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro", divulgada pelo Banco Central, 76,4% dos brasileiros já utilizam o sistema para transações do dia a dia. Esse número representa um salto significativo em relação a 2021, quando apenas 46,1% dos brasileiros haviam aderido ao Pix.

Foto: Reprodução Pix se torna o meio de pagamento mais utilizado no Brasil

Adoção do Pix cresce 30,3% em três anos, atingindo 76,4% da população em 2024.

A pesquisa revelou que o sistema é particularmente popular entre os jovens de 25 a 34 anos, com uma taxa de aceitação de 91,2%. Em contraste, apenas 43,9% das pessoas com 60 anos ou mais utilizam o Pix. A adesão também é ligeiramente maior entre homens (78,4%) do que entre mulheres (74,5%). Com esses resultados, o Pix superou os cartões de débito (69,1%) e o uso de dinheiro físico (68,9%).
Entre os motivos citados pelos usuários para preferirem o Pix estão a segurança, descontos oferecidos, facilidade de uso, custos reduzidos, maior controle financeiro, ampla aceitação no comércio e praticidade para emergências. A pesquisa, que entrevistou 2 mil pessoas entre maio e julho de 2024, destaca como o Pix tem transformado a relação dos brasileiros com pagamentos e finanças.
"O trabalho é uma importante fonte de informações para o aprimoramento contínuo da gestão do meio circulante brasileiro e das ações de divulgação sobre características das cédulas e moedas do real", irmou Rodrigo Teixeira, diretor de Administração do Banco Central. O Pix, lançado em dezembro de 2020, não apenas trouxe inovação ao mercado financeiro, mas também reformulou o comportamento de consumo no país, consolidando-se como um marco de acessibilidade e eficiência.

Fonte: Correio Braziliense