Tesouro direto: Suspensão de negócios e alta de taxas após mudança ministerial
Após nomeação polêmica, Tesouro Direto suspende negociações e taxas sobem.
A nomeação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como ministra de Relações Institucionais (SRI) em substituição a Alexandre Padilha, desencadeou uma onda de turbulência nos negócios do Tesouro Direto. As negociações foram suspensas, uma vez mais, em meio à instabilidade que pressionava as taxas para cima. O impacto dessa decisão foi imediato, refletindo-se no desempenho dos ativos brasileiros, com o dólar se aproximando perigosamente dos R$ 5,90.
Impacto da Nomeação de Gleisi Hoffmann
A escolha de Gleisi Hoffmann como ministra gerou preocupações não apenas entre os agentes do mercado, mas também entre os parlamentares. Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus, destacou que a nomeação da nova ministra pode impactar negativamente a capacidade de articulação do governo, já comprometida.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
Pressão nos Mercados Mundo afora
Além dos fatores internos, as taxas de negociação já estavam em ascensão devido ao cenário global de incertezas. Os mercados mundiais foram afetados pelo temor de inflação decorrente das políticas tarifárias adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A percepção de possíveis aumentos de juros nos EUA, que são considerados um porto seguro financeiro, impacta os fluxos de capital em escala global.
Impacto nos Títulos Brasileiros
Como consequência, os títulos do Tesouro Direto apresentaram taxas ainda mais elevadas. Os papéis Prefixados com vencimento em 2032, por exemplo, atingiram mais de 15% ao ano, enquanto os títulos de inflação ofereciam juros reais acima de 7,5% ao ano. Essa movimentação resultou na suspensão das negociações, que entraram em vigor a partir das 14h59.
Fonte: Divulgação