Regularização fundiária no Piauí contribui para a preservação ambiental

Projeto sustentável pode atrair até R$ 10 bilhões e gerar 5 mil empregos no estado

Por Dominic Ferreira, 06/03/2025 10:52

A recente decisão judicial que autoriza a produção agrícola nas fazendas Conesul representa um avanço significativo na regularização fundiária do Piauí. Essa medida proporciona segurança jurídica aos produtores rurais, e também impulsiona o projeto sustentável da Estação Ecológica Uruçuí-Una, situada no sudoeste do estado. Com a regularização, o Piauí se posiciona para atrair investimentos de até R$ 10 bilhões, contribuindo para um desenvolvimento econômico robusto e sustentável.

Foto: Reprodução

Com essas iniciativas, o Piauí tem se tornado um estado estratégico para o agronegócio, promovendo um futuro produtivo e equilibrado.

A regularização fundiária é vista como um passo essencial para fomentar oportunidades de emprego na região, com potencial para gerar cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos. Essa iniciativa promete fortalecer setores como a agricultura e a infraestrutura, beneficiando trabalhadores locais e promovendo o crescimento econômico.

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A nova configuração da estação ecológica destina 75 mil hectares para manejo sustentável, enquanto 30 mil hectares permanecerão intocados, preservando a rica biodiversidade do Cerrado. O advogado Paulo Ramos, que acompanha o processo de regularização, destaca que o projeto visa garantir uma produção responsável e sustentável. Ele afirma que a proposta permite que a área seja produtiva sem comprometer a conservação ambiental, respeitando as normas e regulamentos.

Essa abordagem não só assegura o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, mas também transforma a região em um polo estratégico para investimentos no agronegócio. Além dos benefícios econômicos, a regularização das terras abre caminho para uma nova fase de preservação ambiental.

O governo estadual está em discussões com órgãos ambientais para assegurar a manutenção e efetividade da nova localização da estação ecológica. A proposta inclui ações para engajar a comunidade local, universidades e institutos de pesquisa, promovendo educação ambiental e estudos científicos sobre a fauna e flora do Cerrado.

Fonte: Engaja