Brasil está entre os menos afetados por tarifas de Donald Trump
Efeitos do tarifaço acionam debates sobre comércio global entre chefes de Estado
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 10% sobre todas as importações para o país, atingindo também produtos brasileiros. Apesar da decisão, o Brasil está entre as nações menos impactadas, já que países como China, Vietnã e União Europeia sofrerão tarifas muito mais altas. O governo brasileiro lamentou a decisão e avalia medidas, incluindo um possível recurso na Organização Mundial do Comércio (OMC), enquanto mantém aberto o diálogo com os norte-americanos.
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O impacto das novas tarifas para o Brasil deve ser sentido especialmente nos setores de produtos semimanufaturados, celulose, petróleo e partes de avião, segundo economistas. Produtos como aço e alumínio, que já eram tarifados em 25%, não sofrerão novas sanções. O diretor-executivo para as Américas da Eurasia Group, Christopher Garman, destacou que o Brasil escapou de uma taxação mais severa, ao contrário de países asiáticos que foram duramente atingidos.
A reação internacional às tarifas foi imediata, com líderes de diversas nações estudando retaliações e estratégias para negociação com os EUA. A União Europeia chamou a medida de "golpe para a economia global", enquanto a China e a Austrália indicaram que poderão tomar contramedidas. Já no Brasil, o governo opta por cautela e, até o momento, não anunciou retaliações comerciais diretas contra os Estados Unidos.
Nos mercados globais, as tarifas provocaram quedas nas bolsas de valores da Europa, especialmente na Alemanha, que pode sofrer impactos na sua forte indústria automobilística. Líderes europeus e de países asiáticos avaliam como enfrentar as novas políticas protecionistas dos EUA sem agravar ainda mais as tensões comerciais. Enquanto isso, o Brasil mantém uma posição de análise, observando os desdobramentos antes de definir sua estratégia definitiva.
Fonte: Correio Braziliense