Exportações brasileiras para Rússia e China alcançam US$ 20 bilhões

Desempenho é impulsionado por sementes, grãos e carnes, apesar de desafios na Rússia

Por Dominic Ferreira, 06/05/2025 10:04

As exportações brasileiras para a Rússia e a China atingiram a impressionante cifra de US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025, de acordo com os dados do Comex Stat/MDIC. Essa marca reflete o sólido desempenho do comércio exterior brasileiro, especialmente no que diz respeito à venda de sementes e grãos, que têm se mostrado fundamentais para o crescimento das exportações nesse período.

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A China se mantém como o principal destino das exportações brasileiras, absorvendo US$ 19,8 bilhões do total. Os produtos que mais se destacaram nas exportações para o gigante asiático incluem sementes e grãos (totalizando US$ 6,6 bilhões), minério (US$ 4,2 bilhões), combustíveis (US$ 3,9 bilhões) e carne (US$ 1,8 bilhões). Esses números demonstram a importância da China para a economia brasileira e a sua dependência de produtos agrícolas e minerais.

Por outro lado, as exportações para a Rússia, embora menores, somaram US$ 338 milhões no mesmo período. O café foi o principal produto exportado para o país, representando US$ 135 milhões das vendas, seguido por carne (US$ 94 milhões), sementes e grãos (US$ 35 milhões) e tabaco (US$ 25 milhões). No entanto, o comércio com a Rússia enfrenta desafios devido à guerra na Ucrânia e às sanções internacionais, o que tem dificultado um crescimento mais robusto.

Apesar das dificuldades, o governo brasileiro está focado em expandir e diversificar as exportações para ambos os países, com uma atenção especial ao setor de carnes. A abertura de novos mercados nesses países, que contam com grandes populações, apresenta um potencial significativo para o crescimento das exportações brasileiras. Além disso, o Brasil está empenhado em manter canais comerciais abertos com a Rússia, especialmente no mercado de fertilizantes, que é crucial para o agronegócio brasileiro, apesar das críticas em relação à postura russa no conflito com a Ucrânia.

Fonte: CNN Money