Haddad enfatiza reformas estruturais como solução em meio à crise do IOF
Ministro afirma que não abrirá mão das metas fiscais para 2025 em entrevista
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a necessidade de implementar reformas estruturais no Brasil, afirmando que essas medidas são essenciais para proporcionar "conforto" ao país em um cenário de médio e longo prazo. Em meio à recente ampliação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Haddad destacou que "não vai abrir mão das metas fiscais para 2025", evidenciando a urgência de encontrar soluções sustentáveis para a crise atual.
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Durante uma entrevista coletiva em Brasília, nesta segunda-feira (2/6), Haddad apresentou duas alternativas para lidar com a situação: "Uma é, com uma medida regulatória, resolver o problema de forma paliativa para cumprir as metas do ano. A outra, que interessa mais à Fazenda, é voltar para as reformas estruturais." O ministro ressaltou que várias reformas já foram implementadas em 2023, resultando em melhorias na nota de risco do Brasil e na atração de investimentos.
O Congresso Nacional concedeu um prazo de 10 dias para que o governo federal apresente uma alternativa ao decreto que eleva as alíquotas do IOF. Haddad expressou otimismo em relação à "sintonia" entre o governo e as casas legislativas, mas reconheceu que a "última palavra é do Congresso". Ele acredita que, se houver um consenso sobre a necessidade de avançar em reformas, o país poderá alcançar uma perspectiva mais sustentável, evitando medidas paliativas que não resolvem os problemas de fundo.
De acordo com o Ministério da Fazenda, as mudanças no IOF são parte de um esforço para alcançar equilíbrio fiscal e corrigir distorções. As alterações visam harmonizar a política fiscal com a monetária, reduzir a volatilidade cambial e criar condições que favoreçam a estabilidade macroeconômica. Haddad finalizou ressaltando que essas medidas são fundamentais para incentivar investimentos de longo prazo no país, promovendo um crescimento econômico mais robusto e sustentável.
Fonte: Correio Braziliense