Saiba como funciona o Pix automático lançado nesta quarta-feira
Nova modalidade facilita pagamentos e traz benefícios para pagadores e recebedores
O Banco Central realiza nesta quarta-feira (4/6) o lançamento do Pix automático, em um evento em São Paulo, que contará com a presença do presidente da instituição, Gabriel Galípolo. A nova modalidade permitirá que os usuários paguem contas recorrentes, como de energia, telefone, escolas, academias, condomínios e seguros, de forma automática. Com isso, os pagadores precisarão autorizar a operação apenas uma vez, eliminando a necessidade de novos pagamentos a cada nova cobrança. O Pix automático entrará em vigor em 16 de junho.
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De acordo com o Banco Central, o Pix automático é fundamentado em três pilares principais: segurança, praticidade e flexibilidade. Essa nova funcionalidade visa facilitar tanto para os usuários pagadores quanto para os recebedores, permitindo o uso em diversos modelos de negócios, sejam eles digitais ou presenciais. A ideia é democratizar o acesso a esse tipo de pagamento, tornando-o acessível para empresas de diferentes portes e setores.
Carlos Eduardo Brandt, coordenador do Fórum Pix, ressaltou a importância dessa inovação ao afirmar que "viabilizar pagamentos recorrentes no Pix é fundamental para democratizar o acesso a esse tipo de pagamento". Ele também destacou que a ampliação do uso do Pix trará mais competitividade ao setor financeiro, uma vez que o modelo é aberto e poderá ser oferecido a empresas por qualquer instituição participante do sistema, incluindo bancos tradicionais, digitais, cooperativas e fintechs.
Além da comodidade para os pagadores, o Banco Central enfatiza que o Pix automático também traz vantagens significativas para quem recebe os pagamentos. A nova modalidade pode aumentar a eficiência dos processos, reduzir custos de cobrança e diminuir a inadimplência, criando um cenário mais favorável tanto para consumidores quanto para empresas. Com essa inovação, o Banco Central busca aprimorar a experiência de pagamentos no Brasil e fortalecer o uso do sistema financeiro digital.
Fonte: Correio Braziliense