Câmara de Teresina define prazos para tramitação da LDO municipal de 2026
Os parlamentares têm até 23 de junho para apresentar emendas; votação ocorre antes do recesso
A Câmara Municipal de Teresina definiu o calendário de tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, enviada pela Prefeitura. O presidente da Comissão de Finanças da Casa, vereador Joaquim do Arroz (PT), estabeleceu o dia 23 de junho como prazo final para a apresentação de emendas parlamentares ao projeto. A comissão se reunirá no dia 26 de junho para discutir o conteúdo e dar continuidade à análise. A votação em plenário deve ocorrer ainda antes do recesso legislativo, conforme prevê a legislação.

A LDO é o instrumento que orienta a elaboração do orçamento municipal do ano seguinte, fixando metas e prioridades da administração pública. Segundo o vereador Joaquim do Arroz, o projeto está na Câmara há mais de 30 dias, o que, segundo ele, torna injustificáveis alegações de desconhecimento por parte de outros parlamentares.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
“A LDO já está na casa há mais de um mês. Então não justifica que nenhum vereador diga que desconhece os propósitos ou a movimentação da Prefeitura. Coloquei o prazo de dez dias para que apresentem suas emendas até o dia 23. No dia 26, realizaremos a reunião da comissão”, declarou o parlamentar em entrevista ao portal ODia.com.
Joaquim também comentou sobre o pedido de alguns parlamentares para aguardar novos documentos do Executivo municipal, referentes ao desequilíbrio fiscal anunciado pelo prefeito Silvio Mendes (União Brasil). Para o vereador, a tramitação da LDO deve seguir normalmente.
“Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O que ficou para trás, ficou. Teresina não pode parar por erros passados. Precisamos raciocinar com a cidade daqui para frente”, afirmou.
Apesar disso, o presidente da comissão defendeu a continuidade das apurações sobre a situação fiscal da Prefeitura, especialmente no que diz respeito ao não repasse de emendas parlamentares e à origem das dívidas públicas.
“Sou a favor de apurar o que está sendo colocado pela Prefeitura: o que é dívida corrente, o que é dívida ativa, o que é despesa de custeio. Precisamos entender onde estão os gargalos. Mas a LDO não vai esperar por mais arquivos do Executivo. O que deveria ser enviado já está contido no projeto”, completou.
Após o período de apresentação de emendas e análise pela Comissão de Finanças, a LDO será encaminhada para votação em plenário, conforme os prazos regimentais da Câmara Municipal. A expectativa é de que o processo seja concluído antes do recesso parlamentar, previsto para julho.
Fonte: PMT