Consumo nos lares brasileiros cresce 2,04% em maio, diz Abras
Alta é impulsionada por estímulo à renda e queda da inflação; cesta básica sobe 0,73%
O consumo nos lares brasileiros apresentou um aumento de 2,04% em maio em comparação a abril, conforme revelado pelo monitoramento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta quinta-feira (26/6). Este resultado positivo é atribuído a uma combinação de fatores, incluindo estímulos à renda e a redução da inflação no período, além de um efeito sazonal relacionado ao Dia das Mães.
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O crescimento no consumo foi potencializado por várias iniciativas econômicas, como a antecipação do 13º salário para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o reajuste dos servidores públicos federais e o pagamento do primeiro lote da restituição do Imposto de Renda. O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, destacou: “Esse conjunto de fatores econômicos contribuiu para ampliar o consumo das famílias. Além das medidas de estímulo à renda, a desaceleração da inflação geral e a queda nos preços de itens essenciais, como arroz, leite e óleo de soja, ajudaram a sustentar o abastecimento dos lares no período.”
Apesar do aumento no consumo, a cesta de alimentos básicos, composta por 12 itens, registrou uma alta de 0,73% em maio, subindo de R$ 352,55 para R$ 355,13. Os produtos que mais contribuíram para essa elevação foram: café torrado e moído, carne bovina, margarina cremosa, feijão, farinha de mandioca, farinha de trigo e massa sêmola de espaguete. Em contrapartida, houve recuos nos preços de arroz, óleo de soja, queijo, leite longa vida e açúcar refinado.
Na análise regional, o Sudeste apresentou a maior elevação, com o valor médio da cesta básica passando de R$ 366,45 para R$ 370,43. O Nordeste seguiu com uma leve variação, de R$ 305,44 para R$ 306,07, e o Norte, com a cesta passando de R$ 419,00 para R$ 419,57. Duas regiões, no entanto, registraram queda nos preços: no Centro-Oeste, a cesta básica caiu de R$ 348,53 para R$ 347,62, enquanto no Sul, o valor foi de R$ 381,84 para R$ 380,63.
Fonte: Correio Braziliense