Agora são três as mulheres que concorrerão à reitoria da UFPI
O atual reitor desistiu da reeleição e resolveu apoiar uma das candidatas
O jornalista Claudio Barros havia divulgado em seu blog, aqui no Portal AZ, que duas mulheres, as professoras Livia Nery e Nadir Nogueira, seriam as candidatas ao cargo de reitor e sobre as quais, recai a responsabilidade “de tirar a UFPI do marasmo e dos riscos de paralisia por desinteresse ou desimportância que vão tomando conta de cursos ofertados pela instituição”.
Surge também a professora Flávia Lorenne cujo nome foi anunciado na segunda-feira (18/03). Apoiada pela atual gestão da Universidade, a professora doutora do Curso de Administração (CEAD) tem Viriato Campelo como seu vice. Ele concorre à reeleição para vice -reitor da UFPI.
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Além de Flávia Lorenne, já tinham colocado os nomes à disposição da consulta entre a comunidade acadêmica as professoras Nadir Nogueira e Lívia Nery.
Nadir já foi vice-reitora da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
"Foi uma decisão conjunta. Uma decisão amadurecida após consulta entre todos que fazem a atual gestão. O nome da professora Flávia Lorenne foi uma unanimidade", afirma o Reitor Gildásio Guedes, que não concorrerá à reeleição.
Segundo Flávia Lorenne, sua juventude aliada à experiência de nomes como o de Viriato Campelo farão toda a diferença.
"Eu acredito muito nessa composição e vamos unidos. O fato de ser jovem, mas em tão pouco tempo já ter percorrido todos os caminhos que me deram a certeza de conhecer a UFPI, seus problemas e seu principal potencial, que são as pessoas, o patrimônio humano só nos ajuda", afirma a pré-candidata em alusão ao fato de ter sido aluna, do Campus Ministro Petrônio Portela, em Teresina, e no Campo de Floriano, coordenadora de Pós-Graduação e hoje estar como Superintendente de Recursos (Humanos da UFPI).
Em seu texto, disponibilizado no Portal AZ Claudio Barros diz:
“Espera-se que as candidatas à Reitoria estejam cientes de coisas como as crescentes dificuldades das licenciaturas na UFPI de fechar turmas; da diminuição de turmas nas ciências sociais e humanas; de absenteísmo recorrente de professores e de um processo crescente de abandono dos alunos matriculados que, por variadas razões, vão transformando as salas de aula da Universidade Federal do Piauí em um deserto de gente e de cérebros.
Há um perigo iminente sobre a UFPI e, evidentemente, sobre todo o sistema universidade público do país – o desinteresse dos estudantes confere a esses espaços de saber uma desimportância crescente, que pode resultar – se já não resultou – em esforço de variados setores e atores socioeconômicos para reduzir ou mesmo paralisar as fontes de financiamento. Uma asfixia financeira ronda as universidades públicas brasileiras e quem faz essas instituições parece viver em uma bolha de vidro opaco que os impede de ver a realidade além de seu próprio e pequeno universo.
Faz sentido, assim, que se espera da próxima reitora da UFPI que seja a pessoa capaz de propor uma reinvenção da universidade, que a faça existir menos como um espaço burocrático e mais como um lugar que pulsa vida, inteligência, produção de conhecimento, obsessiva busca por inovações...”
Fonte: Portal AZ