Programas do MEC ampliam acesso ao ensino técnico com cursinhos populares
Ministério da Educação lança programas para promover igualdade de oportunidades na educaçã
O Ministério da Educação (MEC) anunciou a implementação de dois importantes programas para democratizar o acesso à educação técnica e ao ensino superior, visando ampliar as oportunidades educacionais para estudantes da rede pública. O Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para Acesso de Estudantes da Rede Pública de Ensino à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, denominado de Partiu IF, e a criação da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) são iniciativas que buscam apoiar jovens em situação de vulnerabilidade social.
Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP)
A CPOP, com um investimento inicial de R$ 24,8 milhões, tem como objetivo apoiar 108 cursinhos populares no primeiro ano, beneficiando 4.320 estudantes. Até 2027, a previsão é de um investimento total de R$ 74,5 milhões e o apoio a 324 cursinhos populares. Destinada a jovens e adultos de baixa renda da rede pública, o programa oferece um auxílio financeiro mensal de R$ 200 para incentivar a permanência nos estudos, além de recursos didáticos para preparação para o Enem e outros vestibulares.
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Partiu IF
O Partiu IF tem como meta preparar 78 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental para ingresso na Rede Federal até 2027. O programa, com um investimento previsto de R$ 115 milhões até o final de 2025, oferece apoio educacional e psicopedagógico, com a finalidade de reduzir desigualdades educacionais. Os estudantes selecionados, com renda familiar per capita de até um salário mínimo, receberão uma ajuda de custo mensal de R$ 200 durante 8 meses.
As aulas do Partiu IF abrangem disciplinas como língua portuguesa, matemática e ciências da natureza no ciclo básico, e oficinas de redação, acompanhamento psicopedagógico e orientação acadêmica na formação suplementar. Cada campus da Rede Federal terá turmas iniciais de 40 estudantes, totalizando uma carga horária de 320 horas de atividades.
Essas iniciativas, apresentadas pelo ministro da Educação, têm como foco principal a inclusão de grupos historicamente marginalizados, como negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência. É um esforço do MEC para garantir oportunidades iguais no sistema educacional e promover uma educação mais equitativa para todos os estudantes brasileiros.