A medicina que se aprende com emoção, precisão e tecnologia

No Centro Universitário Uninovafapi Afya, essa aproximação entre a ficção e a prática médica acontece

Por Carlos Sousa,

De “Grey’s Anatomy” a “The Good Doctor”, passando pelas mentes brilhantes e complexas de “House”, as séries médicas nunca saem de moda. Esses programas conquistam gerações não só por mostrar o lado técnico da medicina, mas pelas histórias humanas, pelas decisões difíceis e pelos dilemas éticos que todo profissional da saúde enfrenta. 

Foto: DivulgaçãoAfya

O que muitos não sabem é que, fora das telinhas, a realidade pode ser ainda mais intensa — e hoje, com a ajuda da tecnologia, é possível vivenciar tudo isso antes mesmo de vestir o jaleco branco em um hospital.
 
No Centro Universitário Uninovafapi Afya, essa aproximação entre a ficção e a prática médica acontece em um espaço que mais parece um set de filmagem: o Centro de Simulação Realística, onde os estudantes enfrentam, em tempo real, situações como simulação de reanimação , parada cardiorrespiratória, convulsões, parto de emergência e até a delicada entubação de um paciente.
 
Tudo é simulado com o máximo de fidelidade: manequins que respiram, falam, sangram e reagem a medicamentos; monitores que disparam alarmes; protocolos que precisam ser seguidos com precisão. Mais do que um laboratório, o centro é um espaço de emoção e raciocínio rápido, onde errar salva vidas, porque cada erro é uma oportunidade de aprender antes que seja definitivo.
 
Para Valmor Macedo, coordenador adjunto do curso de medicina da Uninovafapi Afya, esse tipo de estrutura é transformadora: “A tecnologia trouxe uma revolução na formação médica. Quando um estudante encara uma simulação de suporte avançado de vida pela primeira vez, ele não está apenas treinando uma técnica: está aprendendo a lidar com a pressão, com o medo, com a urgência e, principalmente, com a vida do outro. Isso muda tudo. Essa é a ponte entre o conteúdo dos livros e a humanidade que a medicina exige.”
 
Além das habilidades técnicas, os alunos aprendem a se comunicar, a trabalhar em equipe e a desenvolver empatia, pilares essenciais da medicina contemporânea. É como se cada cena vivida no centro de simulação fosse um episódio da sua própria série médica, com roteiros imprevisíveis e finais que dependem da sua capacidade de decisão.
 
Em um tempo em que o conhecimento está em constante atualização e a inteligência artificial domina o mercado, a medicina se reinventa todos os dias. Formar médicos preparados emocionalmente e tecnicamente é mais do que uma exigência: é um compromisso com o futuro. E nesse futuro, a tecnologia é aliada, mas é o coração humano, treinado, sensível e ético, quem continua sendo o verdadeiro protagonista.

Fonte: Ícone Comunicação

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