Última Superlua do ano e chuvas de meteoros marcam o céu de novembro

Os entusiastas da astronomia terão em novembro um mês especial de observação, com a última Superlua do ano e duas chuvas de meteoros que prometem iluminar o céu. A primeira chuva, chamada de Táuridas, ocorrerá entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5, com origem na poeira deixada pelo asteroide 2004 TG10 e pelo cometa 2P Encke, podendo alcançar até 10 meteoros por hora. A segunda chuva, as Leônidas, alcançará seu pico na noite de 17 de novembro, trazendo meteoros da constelação de Leão, embora a quase cheia Lua possa ofuscar parte da visualização.

Foto: Reprodução/Freepik/Imagem ilustrativa

Táuridas e Leônidas ganham destaque, junto com a última Superlua do ano no dia 15.

Além das “estrelas cadentes”, o espetáculo lunar de novembro fica por conta da Superlua no dia 15. Nessa noite, a Lua estará a cerca de 360 mil km da Terra, no ponto mais próximo de sua órbita, chamado perigeu, o que a fará parecer até 10% maior e 15% mais brilhante do que o normal. Esse fenômeno, que enche o céu de luminosidade, marca o encerramento das Superluas de 2024 e promete atrair observadores por sua beleza incomum.
Para os interessados em observar os fenômenos meteorológicos, a melhor visualização será após a meia-noite, de locais afastados das luzes urbanas. As Táuridas e Leônidas podem ser vistas de qualquer ponto do céu, irradiando principalmente das constelações de Touro e Leão, respectivamente. Já para a Superlua, o brilho intenso estará visível desde o início da noite, sendo uma oportunidade perfeita para registros fotográficos e contemplação a olho nu.
Além desses eventos, novembro reserva outras conjunções e oposições planetárias. O calendário astronômico inclui uma conjunção entre Lua e Vênus no dia 4, Mercúrio em máxima elongação no dia 16, e uma rara oposição de Netuno no dia 17, facilitando sua visualização. Aplicativos como o Stellarium e SkyMap são recomendados para quem deseja aproveitar ao máximo essas exibições naturais e identificar os pontos exatos de observação no céu.

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Fonte: Com informações TecMundo