Léo Picon critica fim da escala 6x1 e é alvo de polêmica nas redes sociais

Léo, irmão de Jade Picon, argumenta que a proposta prejudicaria empresários e sugere outras medidas

Por Dominic Ferreira,


 Léo Picon, irmão da influenciadora Jade Picon, se manifestou contra o projeto que propõe o fim da escala de trabalho 6x1, gerando forte repercussão nas redes sociais. Em uma série de publicações no X (antigo Twitter), Léo argumentou que a mudança impactaria negativamente os pequenos empresários, que já enfrentam dificuldades para manter operações diárias. Sua opinião, no entanto, foi amplamente criticada pelos internautas, que o acusaram de ignorar as necessidades dos trabalhadores.

Foto: Reprodução/Instagram/@leopiconLéo Picon critica fim da escala 6x1 e é alvo de polêmica nas redes sociais.
Léo Picon critica fim da escala 6x1 e é alvo de polêmica nas redes sociais.

A escala 6x1, regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), prevê seis dias de trabalho seguidos por um dia de folga, sendo comum em setores como o comércio e em lojas de shopping. O projeto de emenda à Constituição (PEC) que propõe sua extinção é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSol-SP). A justificativa da PEC é de que o modelo segue uma tendência global por maior flexibilidade no trabalho, melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores.


Em sua publicação, Picon sugeriu alternativas para melhorar a vida do trabalhador, como a criação de mais creches, redução de impostos e da taxa de juros, e educação pública que favoreça o crescimento profissional. Ele ainda criticou o projeto, chamando-o de “canetada populista”, que não abordaria os desafios reais enfrentados pelo trabalhador. No entanto, a argumentação de Picon gerou revolta entre os usuários das redes, que consideraram seu ponto de vista como uma defesa dos empresários em detrimento dos trabalhadores.
Para que o projeto avance na Câmara dos Deputados, Erika Hilton precisa obter o apoio de pelo menos 171 parlamentares, já que a PEC representa uma mudança constitucional.

Fonte: Correio Braziliense

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