Filme 'Arca de Noé' revive canções de Vinicius de Moraes e conecta gerações

Animação brasileira une famílias com trilha sonora de MPB e personagens cativantes

Por Dominic Ferreira,


O recém-lançado filme Arca de Noé, dirigido por Sérgio Machado e Alois Di Leo, traz para as telonas uma celebração das músicas do álbum homônimo de Vinicius de Moraes, unindo pais e filhos em uma experiência nostálgica e educativa. Inspirado no disco lançado nos anos 1980, a animação revive os versos e melodias interpretados por grandes nomes da MPB, como Chico Buarque e Elis Regina, alcançando uma nova geração que se encantará com os clássicos do poeta brasileiro.

Foto: ReproduçãoFilme 'Arca de Noé' revive Vinicius de Moraes e conecta gerações ao som da MPB.
Filme 'Arca de Noé' revive Vinicius de Moraes e conecta gerações ao som da MPB.

Na história, os ratinhos Vini e Tom enfrentam o desafio de entrar escondidos na Arca de Noé, onde só é permitida a entrada de pares de macho e fêmea de cada espécie. Com a ajuda de suas habilidades musicais, eles auxiliam outros animais e criam laços ao longo do caminho. A animação conta com um elenco de peso nas vozes dos personagens, incluindo Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet, Lázaro Ramos e Alice Braga, além de Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé, que também contribuíram para o roteiro.
Para Sérgio Machado, as músicas de Arca de Noé são atemporais e emocionam o público de todas as idades. Ele descreve o filme como uma “imaginação coletiva brasileira”, com canções que marcaram gerações e agora conquistam também os pequenos, encantados ao cantar e aplaudir durante as sessões. Di Leo acrescenta que o filme permite aos pais desfrutarem de uma trilha sonora de qualidade ao lado dos filhos, criando um momento único que diverte toda a família.
Além de conectar pais e filhos, Arca de Noé celebra a cultura brasileira. Ítalo Cajueiro, professor e animador, destaca que produções nacionais no cinema ajudam as crianças a compreender e valorizar suas raízes culturais, construindo uma identidade sólida. Para o coprodutor Daniel Grecco, o legado do filme está em criar uma experiência de reconhecimento e identificação cultural que só o cinema brasileiro pode proporcionar.

Fonte: Correio Braziliense

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