“Ainda Estou Aqui” é 7º maior filme nacional em bilheteira no século 21
arrecada R$ 62,9 milhões e representará o Brasil no Oscar 2025
O filme “Ainda Estou Aqui” atingiu um marco expressivo no último domingo (22), ao ultrapassar a marca de R$ 62,9 milhões em arrecadação nas bilheterias brasileiras, segundo o Deadline. Com esse número, a produção tornou-se a sétima maior bilheteira do cinema nacional no século 21, ficando atrás de sucessos como “Minha Mãe é uma Peça 3” (R$ 143,9 milhões) e “Tropa de Elite 2” (R$ 104 milhões). Além disso, o longa foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025.
Adaptado do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme é ambientado na década de 1970, durante o período mais intenso da ditadura militar no Brasil. A trama acompanha a família Paiva: Rubens (Selton Mello), Eunice (Fernanda Torres) e seus filhos. A vida do núcleo familiar muda radicalmente quando Rubens é levado por militares à paisana e desaparece sem deixar rastros. Eunice, interpretada por Torres em uma atuação aclamada pela crítica, dedica décadas à busca de respostas, enquanto luta para reconstruir sua vida e proteger os filhos.
O elenco estelar inclui Valentina Herszage, Maeve Jinkings, Antonio Saboia, Dan Stulbach e Humberto Carrão, entre outros, conferindo ainda mais peso à narrativa. A direção, sensível e impactante, mergulha o público em um período histórico marcante do Brasil, explorando o trauma e a resistência da família Paiva diante da violência do regime militar.
Com sua bilheteira robusta e o destaque internacional, “Ainda Estou Aqui” reafirma a força do cinema brasileiro em contar histórias profundamente humanas e relevantes. A produção não apenas motra a trajetória de Marcelo Rubens Paiva, mas também ecoa a importância de relembrar o passado para entender o presente, consolidando-se como um dos grandes marcos do cinema nacional contemporâneo.
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Fonte: CNN Pop