“Ainda Estou Aqui” vence como 'Melhor Filme Ibero-Americano' no Goya 2025

Filme brasileiro de Walter Salles conquista destaque na maior premiação de cinema da Espanha

Por Dominic Ferreira, 09/02/2025 12:11

O Brasil se destacou no Goya 2025, com a maior premiação do cinema espanhol, com a vitória de “Ainda Estou Aqui” na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano. Dirigido por Walter Salles, o longa competiu com produções de destaque da América Latina, como “Agarra-Me Forte” (Uruguai) e “Memórias de Um Corpo Ardente” (Costa Rica).

Foto: Reprodução

Cena do filme 'Ainda Estou aqui'.

A cerimônia, realizada no sábado (8), reafirmou o prestígio do Goya como o “Oscar espanhol” e um dos principais eventos de reconhecimento da produção cinematográfica ibero-americana. A vitória de “Ainda Estou Aqui” consolida o talento do cinema brasileiro em um cenário internacional.

Além do Goya, o filme já vinha chamando atenção em outras premiações, como o Critics Choice Awards, onde disputou uma categoria, mas perdeu para “Emilia Pérez”. Com uma narrativa sensível e envolvente, o longa conquistou não apenas o público, mas também a crítica, sendo indicado a três categorias no Oscar 2025, cuja cerimônia será realizada em 2 de março.

A categoria de Melhor Filme Ibero-Americano no Goya 2025 contou com fortes concorrentes, incluindo “Matem o Jóquei!” (Argentina) e “No Lugar da Outra” (Chile). No entanto, a visão única de Walter Salles e a qualidade técnica e narrativa de “Ainda Estou Aqui” garantiram sua posição de destaque.

A premiação é promovida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha e representa um importante reconhecimento para produções que dialogam com a identidade ibero-americana. Para o Brasil, a conquista no Goya reforça a relevância de sua cinematografia no circuito internacional.

A vitória de “Ainda Estou Aqui” amplia as expectativas para o Oscar 2025, onde o filme é apontado como uma das apostas do país na busca por estatuetas. A produção reafirma a capacidade do cinema brasileiro de transcender fronteiras, contando histórias que emocionam e conectam espectadores de diferentes culturas.

Fonte: CNN Brasil