Autópsia revela causa da morte da brasileira caída em vulcão na Indonésia
O laudo, divulgado nesta sexta-feira (27), revela que Juliana Marina morreu 20 minutos após a queda
A autópsia da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, confirmou que a causa da morte foi um trauma contundente com múltiplas fraturas e lesões internas graves, seguidas de intensa hemorragia. O laudo, divulgado nesta sexta-feira (27) por autoridades da Indonésia, aponta que a morte ocorreu em até 20 minutos após a queda.

Juliana caiu de um barranco de cerca de 200 metros no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, no último sábado (21), durante uma trilha. De acordo com o perito forense Ida Bagus Alit, a jovem sofreu fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, lesões incompatíveis com a vida. O exame também descartou sinais de hipotermia ou de sofrimento prolongado.
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O corpo foi transferido para Bali em um freezer, já que a província onde ocorreu o acidente não dispõe de peritos médicos. A análise foi realizada no Hospital Bali Mandara.
Apesar de relatos iniciais indicarem que Juliana ainda estaria viva após a queda, o laudo pericial reforça que os ferimentos foram fatais em pouco tempo. A demora no resgate — que levou quatro dias — gerou forte comoção e críticas. Nas redes sociais, brasileiros acusaram as autoridades locais de negligência e falta de preparo. A família de Juliana pretende acionar a Justiça.
Em resposta, o chefe do Parque Nacional do Monte Rinjani, Yarman Wasur, defendeu a operação e alegou que o terreno é de difícil acesso, com condições climáticas adversas, e que mais de 50 profissionais foram mobilizados.
Juliana, que era natural de Niterói (RJ), estava em um mochilão pela Ásia e compartilhava sua experiência nas redes sociais. A Prefeitura de Niterói, por meio do prefeito Rodrigo Neves, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se comprometeram a apoiar a família, inclusive com o traslado do corpo ao Brasil.
Fonte: Portal AZ