Empresa de call center é fechada por não cumprir decreto da PMT
Empregados se amontoavam nos galpões sem a mínima condição higiênica
Quando os 900 empregados da Almaviva do bairro São Pedro e os 1.400 do Dirceu Arcoverde chegaram para trabalhar na manhã desta terça-feira (24) foram avisados que não haveria expediente. A empresa estava interditada por determinação da prefeitura de Teresina.
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Empresa de call center e fechada por não cumprir decreto da PMT (Foto: reprodução/redes sociais)
A chefia explicou as razões e, apenas, emitiu essa mensagem no grupo dos empregados: “Equipe hoje não trabalharemos. Essa informação é válida apenas para hoje. Se mudar alguma coisa aviso aqui no grupo. Não se preocupem eu avisarei qualquer novidade”.
Não há informação oficial, apenas que policiais civis e militares teriam ido a sede da Almaviva na segunda feira fazer cumprir o decreto do prefeito Firmino Filho para que a partir de ontem 50 por cento dos empregados fossem trabalhar em sistema remoto, de casa.
A determinação do prefeito foi tomada a partir de denúncia divulgada na coluna do jornalista Arimatéia Azevedo de que empregados se amontoavam nos galpões sem a mínima condição higiênica, sanitária, correndo risco de contrair o coronavírus.
Como a própria mensagem aos empregados destaca, o fechamento pode ocorrer somente nesta terça-feira, podendo retornar a partir de amanhã se forem cumpridas as exigências contidas no decreto municipal.
Ao Portal AZ muitos funcionários aplaudiram a medida, reafirmando que nas condições em que se encontravam poderiam ser prejudicados.
O Portal AZ não localizou os dirigentes da Almaviva para comentar o caso.
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