Piauí é líder em taxas de subocupação do país, diz IBGE
Dados do IBGE mostram que o Estado tem mais que o dobro da taxa registrada para o Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou hoje (17) números que compõem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua) referentes a taxas de desocupação para o terceiro trimestre deste ano.
As informações mostram que houve estabilidade nos números de desemprego no Piauí quando comparado com o trimestre passado, apresentando uma taxa de desocupação de 9,2%, a segunda menor da região. Um percentual que equivale a cerca de 133 mil pessoas desempregadas.
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Apesar da estabilidade que tende a redução nos níveis de desocupação, o Piauí lidera o ranking de subocupação no país, ostentando quase o dobro da taxa nacional.
A taxa composta de subocupação é o somatório da taxa de desocupação (desemprego), da taxa de pessoas subocupadas por insuficiência de horas (que trabalham menos de 40 horas semanais e que teriam disponibilidade de ocupar mais horas), e da taxa de pessoas na força de trabalho potencial (que gostariam de estar ocupadas, mas algum motivo as impedia de assumir uma vaga de trabalho naquele momento).
A taxa do Piauí no terceiro trimestre deste ano era de 40,6%, superior à média da região Nordeste que foi de 31,8% e mais que o dobro da marca registrada para o Brasil, que ficou em 20,1%. Significa dizer, que no último trimestre quase metade dos piauienses estava descoupado, ou trabalhando menos do que poderia para compor a sua jornada.

Segundo informações do IBGE, a menor taxa de subocupação registrada pelo Piauí, aconteceu no terceiro trimestre de 2012, quando o estado teve uma taxa de 28,8%, enquanto a maior, foi registrada no período da pandemia de Covid-19, quando no primeiro trimestre o Piauí atingiu um percentual de 49,3% de pessoas desempregadas ou em empregos insuficientes para compor a sua jornada diária.
A unidade da federação com a menor taxa composta de subocupação era Santa Catarina, com 6,8%.
Fonte: Com informações do IBGE