Prefeitura diz que Teresina não registrou alagamentos graves

Durante o mês de janeiro, a Defesa Civil realizou 97 atendimentos em Teresina

Por Redação do Portal AZ,

Teresina recebeu chuvas intensas na noite desta quinta-feira (02), com incidência massiva de descargas elétricas, no entanto, não houveram registros de alagamentos graves ou transtornos maiores causados pela chuva, segundo a prefeitura. 

Foto: Ascom/SemduhO Comitê de Emergência une diversos órgãos municipais para prevenir desastres e atender às famílias desabrigadas.
O Comitê de Emergência une diversos órgãos municipais para prevenir desastres e atender às vítimas

Em vídeos que circulam nas redes sociais e relatos de moradores, os alagamentos, provocados pela falta de escoamento da água até nas principais vias da cidade, são comuns e prejudicam a população. 

Entretanto, segundo a prefeitura, durante todo o mês de janeiro a administração realizou trabalho intenso de limpeza às ruas e galerias da capital, ação capaz de prevenir alagamentos. Além disso, a Defesa Civil estaria fazendo atendimentos preventivos, avaliando locais passíveis de acidentes.

Foto: Ascom/SEMDEFAgentes da Defesa Civil durante vistoria
Agentes da Defesa Civil durante vistoria

Durante o mês de janeiro, a Defesa Civil realizou 97 atendimentos em Teresina, a maioria deles por estragos causados pela chuva em locais de risco. Este ano, até o momento, 23 famílias precisaram sair de suas residências e estão sendo atendidas pelo Programa Cidade Solidária, sem necessidade de irem para um abrigo.

Das 23 famílias atendidas, 14 são da zona Norte, 4 são da zona Leste, 3 são da zona Sul, 1 é da área do Centro e 1 da zona Sudeste. Para essas famílias, a Prefeitura está pagando um aluguel social e disponibilizando materiais como cestas básicas, colchões e lençóis.

Comitê emergencial

As ações de prevenção a desastres são realizadas pelo Comitê Emergencial, composto por diversos órgãos da Prefeitura, como as Superintendências de Ações Administrativas Descentralizadas (SAADs), a Defesa Civil, a SEMCASPI, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH), além do Corpo de Bombeiros.

As medidas incluem o monitoramento das 56 áreas de risco da cidade, a limpeza dos espaços públicos, das galerias, bueiros e bocas de lobo e o atendimento às famílias que ficarem desabrigadas.

“Desde o início do Comitê, montamos uma equipe de plantão, composta por assistentes sociais, bombeiros e técnicos de engenharia. Essa equipe funciona 24 horas, tanto nos finais de semana, como em feriados. Já durante a semana, as ações emergenciais e de socorro às vítimas são realizadas pelas SAADs, mas caso seja necessário, o Comitê é acionado e age imediatamente”, explica a Coordenadora de Habitação da SEMDUH, Valdinete Ulisses.

A coordenadora acrescenta que, mesmo com as fortes chuvas da noite de quinta-feira, o plantão não foi acionado. “Até o momento, não tivemos nenhum registro de situação grave. Os problemas que ocorreram já estão sendo vistos e a solução está sendo providenciada por cada SAAD”, diz.

Sobre as 23 famílias que precisaram sair de suas casas, Valdinete esclarece que a Prefeitura já está analisando a situação do imóvel para verificar se é possível devolvê-lo à família após reformas. “Estamos investigando se essas casas estão em área de risco ou não. Às vezes, a casa teve apenas um dano e pode ser recuperada, outras vezes a região não é segura e não podemos permitir que a família retorne. Todos esses casas são analisados separadamente e tomamos as providências necessárias”, finaliza a coordenadora.

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Fonte: Com informações da PMT

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