TCE constata falta frequente de medicamentos em 45% dos hospitais de Teresina
11 hospitais foram fiscalizados de surpresa pelo órgão
O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) realizou nesta sexta-feira uma série de fiscalizações ordenadas surpresa em hospitais da rede pública de Teresina. 11 hospitais foram fiscalizados a respeito de uma série de itens. No relatório final da vistoria, 45% das unidades relatam falta frequente de medicamentos nas farmácias.

A vistoria realizada pelo TCE tem objetivo de verificar tanto a legalidade quanto a qualidade do gasto dos recursos em políticas e serviços públicos. Os agentes verificam itens de estrutura, abastecimento, funcionamento dos serviços, existência de alvarás e itens de segurança entre outros itens que assegurem o bom funcionamento das unidades de saúde.
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Os hospitais fiscalizados foram: Hospital, Maternidade e Centro de Parto Normal do Buenos Aires; Hospital e Maternidade do bairro Satélite; Hospital e Maternidade do Promorar; Maternidade Prof. Wall Ferraz; Hospital da Santa Maria da Codipe (Unidade de Saúde Mariano Gayoso Castelo Branco); Hospital Dr. Ozeas Sampaio (bairro Matadouro); Hospital do Dirceu Arcoverde II (Hospital Alberto Neto); Hospital Municipal da Criança (Hospital do Parque Piauí); Hospital do Monte Castelo; Hospital da Primavera e Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

Quase metade dos hospitais fiscalizados relataram falta frequente de medicamentos nas farmácias das unidades. Além disso, grande parte das unidades também apresentou divergências entre o estoque de medicamentos existentes fisicamente no local e a contagem registrada no estoque.

Nas unidades da Primavera, Buenos Aires, Satélite, Alberto Neto e no HUT os agentes constataram falta frequente de medicamentos. Destas, 3 também apresentam divergências no estoque físico dos medicamentos.
A reclamação de desabastecimento nos hospitais é recorrente e alvo de muitas denúncias. No arquivo fotográfico feito durante a fiscalização o estoque do HUT mostra vários itens em falta, que não foram entregues pelos fornecedores por falta de pagamento.
Fonte: Com informações do TCE-PI