Assembleia tem pior desempenho em transparência entre órgãos do Piauí
O levantamento do TCE classificou a Assembléia com apenas 46,61% de transparência
Parecendo ser uma questão crônica de incapacidade e falta de zelo que acomete todos os seus presidentes, a Assembleia Legislativa do Piauí é o exemplo que não deve ser copiado em questão de transparência e honestidade. Lá, tudo tentam esconder, principalmente na questão do empreguismo desenfreado e o mau uso do dinheiro público.

O Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI) divulgou um levantamento sobre o ranking de transparências dos órgãos estaduais. A Assembléia legislativa do Piauí (Alepi) aparece em último lugar da lista, classificada como índice básico, com apenas 46,61% da pontuação. Até se tem a impressão que o TCE pegou leve, com o legislativo.
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O levantamento feito pelo TCE teve como base os dados disponibilizados nos portais da transparência. A pontuação média dos órgãos do Piauí foi de 74,42%, bem mais alta que a pontuação feita pela Assembleia.
Foram analisados a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE-PI), Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), Governo do Estado, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas.

Pelo texto disponibilizado pela assessoria do TCE, preliminarmente, cada unidade de controle interno realizou a avaliação da Transparência Pública de sua unidade, e, posteriormente, o Tribunal de Contas realizou a reavaliação pela equipe de auditoria para chegar aos resultados apresentados.
De acordo com o TCE, a Assembleia Legislativa não aplicou o questionário da Transparência Pública encaminhado pelo TCE para que fosse incluído no relatório dos técnicos do tribunal, de forma que os resultados refletem apenas a avaliação executada pelo Tribunal de Contas do Estado.

Os resultados referentes ao levantamento do TCE podem ser acessados por toda a população através deste link.
Tudo isso só mostra que assim como na longa gestão de mais de 15 anos de Themierocles Filho, o novo presidente Franze Silva pretende seguir administrando no escuro, com cargos e funções distribuídos ao prazer de cada deputado, sem ter qualquer preocupação em prestar contas para a opinião pública.
Por enquanto, pela falta da necessária transparência, foram encontrados um morto e um traficante na folha de pagamento. Um técnico do TCE arrisca que há ilegalidade bem mais seria.
Fonte: Com informações do TCE-PI