Mulher sequestrada na infância procura por família no Piauí
Hoje, ela tem 34 anos e desde a infância procura a sua verdadeira família
Cleidiane de Siqueira, de 34 anos, afirma ter sido maltratada pelos pais que a criaram quando a levaram nos anos 90 para um cativeiro que só teve fim em sua fase adulta.
Ela fez postagens nas redes sociais pedindo ajuda para encontrar sua família no Piauí. Seria natural de Parnaíba. É uma história muito triste que chega a emocionar quem conhece o drama vivido por ela.
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Ela diz ter sido sequestrada por um casal no início da década de 1990 e levada para a cidade de Iguaracy, no Pernambuco, onde até hoje reside.
Na postagem ela destaca uma foto sua, atual é de quando era criança, que teria sido tirada pelos supostos país.
Recentemente Cleidiane descobriu que é natural de Parnaíba, no Piauí. Suas lembranças ainda dão conta de que morava em uma casa de taipa próxima a um rio e que o nome de sua verdadeira mãe seria Rosa.
"Eu tinha duas irmãs e o nome de minha mãe é Rosa, são vagas lembranças.
Diz lembrar-se que tentou escapar dos sequestradores. “Me lembro também de ter corrido para não me pegarem; me pegaram e me colocaram dentro de um carro e disseram que eu ia para um passeio, mas desde então nunca mais voltei”.
Com o casal que a sequestrou, Cleidiane conta ter sofrido diversos maus tratos, além de violência, até decidir fugir de casa com o namorado.
"Me maltratou muito, já quebrou dedo meu, cortou minha cabeça que levou ponto, já deu em mim de ferro de construção, colou minha boca com cola superbonder, já me deixou passar fome", desabafa.
Atualmente com 34 anos, idade que suspeita não ser a verdadeira, ela diz ter uma filha de 19 anos e um filho, de 13. De acordo com Cleidiane, a busca pelos pais e origens verdadeiras dura muitos anos.
"Faz muitos anos que tento descobrir quem é minha família, mas infelizmente ninguém me diz. Eu era muito nova na época, então não lembro nome e nem o rosto dos meus familiares. E não me recordo o ano que me sequestraram, só o ano que cheguei em Iguaracy, que foi entre 1991 e 1992. Quero muito encontrar e saber quem é minha família, só tenho meus 2 filhos, e peço a Deus todos os dias para eu conseguir", desabafou.
Na época falava-se em Parnaíba do sumico de uma garotinha, filha do casal Eliano Ferrer e Rosa, uma cabeleireira muito conhecida em Parnaíba.
Primeiro se imaginou que a menina tinha se afogado no mar, na praia de Pedra do Sal, mas nunca acharam o corpo.
Fonte: Portal AZ