Piauiense tem acesso a água, mas não a saneamento, aponta pesquisa do IBGE
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua
O Piauí é o Estado do Nordeste com maior disponibilidade de água diária em casas atendidas pelas redes gerais de distribuição, mas em outros indicadores de saneamento, o Estado apresenta números bastante negativos. É o caso da ligação a redes de esgotos (a segunda pior do país) e da coleta de lixo (3ª menor do país).

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), na qual o Piauí aparece com m 91,5% dos domicílios atendidos através da rede geral de distribuição, de forma diária, sem interrupção nos sete dias da semana.
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Apesar de garantia de água canalizada para a maior parte de seus residentes, o Piauí está muito atrás quando se trata das redes de esgoto, posto que o Piauí detém o menor indicador do Brasil de domicílios com esgotamento sanitário ligado à rede geral ou pluvial: apenas 10,5% das casas do estado estariam nessa situação.
Isso faz com que o estado do Piauí apresentasse, em 2022, o maior indicador do país (62,8%) de domicílios que tinham fossa séptica para recolher os dejetos domiciliares, sem ligação com uma rede geral de esgotamento sanitário.
Outro indicador negativo para o Piauí na área de saneamento básico é a coleta direta de lixo por serviços de limpeza. O estado teve o terceiro menor indicador do Brasil no ano de 2022, quando 69,7% dos domicílios piauienses eram atendidos por esse tipo de serviço. A média brasileira para essa prestação de serviços é de 86% dos domicílios. A unidade da federação com o maior indicador era o Rio de Janeiro, com 94,8%. Por sua vez, os menores indicadores ficaram com Rondônia, com 69,1%, e o Maranhão, com 62%.
Fonte: Portal AZ