Julgamento de Thiago Mayson ganha nova data depois de dois adiamentos
O acusado recentemente trocou de advogado e agora será defendido por um criminalista famoso
O julgamento de Thiago Mayson, acusado de estupro e homicídio da estudante de jornalismo da UFPI, Janína Bezerra, tem uma nova data marcada para iniciar, após dois adiamentos anteriores. O julgamento agora está agendado para começar em 29 de setembro.

O primeiro adiamento ocorreu devido à falta do quórum mínimo necessário para a realização do julgamento. A UFPI comunicou que um "equívoco interno" resultou na não convocação adequada dos jurados, levando à ausência de membros essenciais para a composição do júri.
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O segundo adiamento se deu pela ausência do novo advogado de defesa de Thiago Mayson, que não estava na cidade na data inicialmente prevista para o início do julgamento. O advogado, conhecido por deender casos polêmicos como o do goleiro Bruno, alegou ter assumido o caso há pouco tempo e já possuía outra audiência marcada para o mesmo dia.
Agora, com a nova data estabelecida, a expectativa é que o julgamento ocorra conforme o planejado, buscando esclarecer os detalhes do caso que envolve a trágica morte da estudante Janína Bezerra.
Relembre
O assassinato de Janaína Bezerra gerou comoção e provocou debates sobre a violência de gênero e a segurança no campus da UFPI em Teresina. A jovem foi morta com suas vértebras cervicais deslocadas após sair de um evento de calourada na universidade junto com o acusado.
Thiago Mayson era estudante de pós-graduação e estava com a jovem em uma das salas da universidade, onde teria cometido o crime e pela manhã tentado sair com a jovem, já sem vida, nos braços. Um segurança do campus viu a situação e abordou o rapaz, que foi detido no mesmo dia.
A investigação conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou que ela foi vítima de estupro antes de ser assassinada e ainda que o Thiago a teria estuprado mesmo após sua morte.
O acusado, que permanece sob custódia desde o dia do crime, alega que nunca teve a intenção de matar Janaína, segundo sua advogada, que optou por não ser identificada. Academicamente, a comissão de sindicância da UFPI recomendou a expulsão do estudante de mestrado, uma decisão que ainda não foi efetivada.
Fonte: Portal AZ