Variedades de pequi sem espinhos são selecionadas por pesquisadores
Os frutos são resultados de pesquisas de 25 anos da Emater e da Embrapa.
Após 25 anos de pesquisas, os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) selecionaram novas variedades de pequi. O estudo resultou em três frutos sem espinhos, ao todo tendo seis variações do fruto goiano. A doutora em agronomia Elainy Pereira também comentou sobre os diferenciais do pequi sem espinhos.
A previsão, segundo a Emater, é que as primeiras mudas do pequi aprimorado sejam vendidas em novembro. As estações experimentais ficam em Goiânia e Anápolis, tendo mais de 1,6 mil pés da planta. Mas, ainda há um processo de plantio para que os frutos possam chegar no prato goiano.
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Pedro Leonardo Rezende, presidente da Emater Goiás, afirmou: “Pretendemos disponibilizar essas mudas aos viveiristas credenciados, que serão os grandes multiplicadores dessas tecnologias e também para produtores da agricultura familiar de Goiás”
Serão disponibilizadas 1,2 mil mudas aos agricultores familiares e outras 1,2 mil aos viveiristas, completou a Emater. Também é afirmado pela agência que serão vendidos com o preço de R$ 30,00 cada muda, lotes com as seis variações do pequi. Viveiristas poderão comprar até 10 lotes e os agricultores poderão comprar até 2 lotes. Juntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi feito o registro dos frutos, em abril deste ano.
Cada uma das seis variações possui particularidades especiais, de acordo com a Emater. Sendo uma mais apropriada para extração de polpa, outra para amêndoa, exemplifica. Há também uma variação maior em tamanho, que é melhor aproveitada por restaurantes.
“Existe uma demanda pela amêndoa, a comercialização e o consumo dessa amêndoa que é muito saborosa e muito rica”, falou Elainy.
As árvores demoram cerca de 4 anos para frutificar, depois do plantio feito pelos produtores e viveiristas. Otimistas com o sucesso dos estudos, os pesquisadores planejam continuar aprimorando cada vez mais.
Fonte: G1/Goiás