Sinpolpi encerra Assembléia com determinação de adotar movimento Polícia Legal
Haverá paralisações caso o governo não dê uma resposta às reivindicações
Com 412 participantes, entre policiais civis de todo o Estado a Assembleia Geral Extraordinária do Sinpolpi decidiu deflagar a Operação Prelúdio, que consiste em quatro atos.

O primeiro ato compreende a entrega ao secretário de segurança de um documento exigindo um compromisso quanto a reestruturação salarial. Os policiais estão sem aumento desde 2014.
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O secretário de Segurança terá 72 horas para dar uma resposta. Não sendo satisfatória, na quinta-feira será deflagrado o segundo ato.
Haverá tempos diferenciados de um protesto ao outro. No primeiro serão 12 horas, no segundo 24 horas, no terceiro 36h e no quarto 72 horas.
O lapso temporal entre cada ato será de 15 dias.
Após todos esses prazos e nenhuma resposta satisfatória do governo, será deflagrado o movimento Polícia Legal, pelo qual o sindicato pode orientar paralisação parcial, como deixar de realizar procedimentos tipo tomada de depoimentos ou cumprimento de mandados, não sair em viaturas, etc.
A reunião foi comandada por Isaac Newton , presidente do Sinpolpi, que procurou manter na normalidade o clima entre os participantes, oriundos de várias delegacias.
A reunião foi de certa forma pacífica, com o presidente do Sinpolpi, Isaac Newton sendo até elogiado pela maneira segura e firme da condução da AGE. Dirigentes do sindicato saíram satisfeitos com o número de participantes, mais de 400 policiais.
Mas houve atitude extrema como a de um agente de polícia que agrediu verbalmente o secretário Chico Lucas revoltado com a afirmação de Lucas de que 10 estagiários seriam mais eficientes que eles nas delegacias.
Fonte: Portal AZ