Presidente do Sinttel denuncia atraso de salários na Piauí Conectado
Cockish Silva alerta para salários atrasados e benefícios retirados de trabalhadores
Em meio a batalha judicial travada entre o governo estadual e a concessionária, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Comunicação do Piauí, Cockish Silva, utilizou as redes sociais do SINTTEL para manifestar sua insatisfação com a decisão do governador Rafael Fonteles de decretar a caducidade do contrato com a empresa Piauí Conectado.

Em um vídeo divulgado online, Silva destacou que os trabalhadores da PPP Piauí CONECTADO enfrentam uma situação preocupante, com salários atrasados, pagamentos parciais e benefícios retirados. Chama a atençao para problemas que afetam outras empresas que estão no circuito.
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No vídeo, Silva critica duramente a gestão do governador, acusando-a de agravar a situação ao decretar a extinção do contrato de Parceria Público-Privada (PPP).
Ele chegou a ironizar a ida do governador a São Paulo buscando investidores para o Piaui. “Que credibilidade do estado do Piauí ao apresentar um "portfólio de investimentos" na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 26 de fevereiro, enquanto não cumpre os contratos e desrespeita os direitos dos trabalhadores”.
"Ao decretar a caducidade do contrato com a Piauí Conectado, o governador Rafael Fonteles está colocando em risco o futuro dos trabalhadores da empresa e minando a confiança do mercado", afirmou Silva no vídeo, disponível no Instagram do SINTTEL.
"Como podemos esperar que o mercado acredite em um estado que negligencia os direitos fundamentais dos trabalhadores?"
A medida adotada pelo governo estadual gerou preocupações quanto ao impacto nas condições de trabalho e no futuro dos empregados da empresa de telecomunicações. Enquanto isso, a decisão de apresentar investimentos na B3 levanta questionamentos sobre a priorização dos interesses econômicos em detrimento dos direitos trabalhistas.
O SINTEL prometeu continuar acompanhando de perto a situação e defender os interesses dos trabalhadores afetados pela decisão do governo estadual.
O governo do Estado só se manifestou através do decreto no Diário Oficial, enquanto a Globaltask prometeu soltar uma nota técnica sobre os procedimentos adotados até aqui.
Fonte: SINTTEL