Desemprego atinge 7,9% no primeiro trimestre, revela IBGE

Menor taxa registrada para o período desde 2014

Por Dominic Ferreira,

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 30 de abril de 2024, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 7,9% no trimestre encerrado em março deste ano. Embora esse número represente um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, é importante destacar que essa taxa é a menor registrada para o período desde 2014.

Foto: Reprodução/Google ImagensDesemprego

O aumento da desocupação no período é atribuído principalmente ao crescimento no número de pessoas em busca de trabalho, o que resultou em um acréscimo de 6,7% na população desocupada em relação ao trimestre anterior, totalizando 542 mil pessoas a mais procurando emprego. No entanto, é importante ressaltar que, apesar desse aumento, a população desocupada ainda está 8,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Outro fator que contribuiu para o aumento da taxa de desocupação foi a redução da população ocupada, que apresentou uma queda de 0,8% no trimestre. Apesar disso, o contingente de trabalhadores ainda está 2,4% acima do número registrado no primeiro trimestre de 2023.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, destaca que o aumento da desocupação foi ocasionado principalmente pela redução na ocupação, o que é característico de um movimento sazonal da força de trabalho no primeiro trimestre de cada ano.

Apesar da alta na comparação trimestral, a taxa de desocupação registrada é a menor para um trimestre encerrado em março desde 2014, o que indica uma tendência de redução observada nos últimos dois anos.

É relevante ressaltar que, apesar da redução da população ocupada, o número de trabalhadores com carteira assinada não teve variação significativa em relação ao trimestre anterior, permanecendo em 38,0 milhões. Essa estabilidade indica uma importante manutenção dos ganhos na formalização da população ocupada.

Além disso, o rendimento médio das pessoas ocupadas apresentou um aumento de 1,5% no trimestre, atingindo o valor de R$ 3.123. Esse aumento reflete positivamente em diversas áreas, como Transporte, armazenagem e correio, Outros serviços e Serviços domésticos, que registraram altas significativas no rendimento médio.

Apesar do aumento do rendimento médio, a massa de rendimentos dos trabalhadores permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, o que é atribuído à redução da população ocupada no período.

Fonte: Alepi

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