Site da UFPI fica fora do ar depois de invasão hacker com ofensas a Lula
O invasor atacou a página da universidade com ofensas políticas e críticas à baixa segurança do sistema
O site oficial da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foi alvo de uma invasão hacker na manhã desta quarta-feira (8). O invasor deixou mensagens ofensivas e criticou a segurança baixa do sistema. Após a detecção da invasão, o site foi retirado do ar.
O ataque acontece um dia após estudantes ocuparem a reitoria em protesto por melhorias na infraestrutura e segurança do campus de Teresina.
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Por volta das 7h, a página inicial do site da UFPI exibia uma tela preta com uma foto do presidente Lula (PT) e mensagens ofensivas dirigidas aos estudantes que participaram da manifestação. O invasor também criticou a segurança digital da universidade.
Cerca de 30 minutos após a invasão, o site saiu do ar e segue sem possibilidade de acesso.
A assessoria de imprensa da UFPI informou que está apurando o incidente em conjunto com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da instituição e deve divulgar um comunicado oficial ainda hoje. O caso será investigado pela Polícia Federal.
Ocupação da Reitoria
Na terça-feira (7), estudantes ocuparam a reitoria da UFPI em Teresina, reivindicando melhorias nas condições da residência universitária, combate ao assédio e solução para problemas estruturais. Após uma reunião com o reitor Gildásio Guedes, ficou acordado que os pontos mais críticos seriam discutidos em uma nova reunião no dia 16 de maio, e a reitoria seria desocupada.
Os alunos cobram melhorias no sistema de tecnologia da universidade que passa por frequentes instabilidades, deixando o campus sem internet. Problemas no abastecimento de água e luz, segurança, infraestrutura de sals de estudo e de aula e outras solicitações também estão entre os motivos da ocupação, que finalizou ainda na terça-feira (7).
Nas redes, circulou um vídeo onde um grupo de estudantes força uma porta de vidro para entrar no prédio da reitoria enquanto um funcionário tenta impedir.
As polícias Militar e Federal estiveram no local, mas se retiraram após pedido do reitor, que participou de diálogo e assinou uma carta de intenções.
Fonte: Portal AZ