Seca histórica: Rios Negro e Solimões alcançam mínima recorde na Amazônia

Rios Negro e Solimões atingem níveis históricos mínimos devido à seca na Amazônia.

Por Direto da Redação,

Os Rios Negro e Solimões estão enfrentando uma situação crítica na Amazônia, atingindo cotas mínimas históricas devido à seca. O Rio Negro, por exemplo, superou a marca de 12,11 metros, registrando a terceira vez em menos de uma semana que bate recordes. Este cenário é preocupante e reflete a gravidade da situação na região.

Novos Recordes Batidos

O Rio Solimões também não escapou, estabelecendo um novo recorde no trecho baixo do rio com apenas 2,09 metros, um centímetro a menos que o recorde anterior. Já no Alto Solimões, a cota mínima ultrapassou a marca histórica, registrando 7,17 metros. A extensão do Solimões segue em processo de vazante, com níveis críticos que exigem atenção.

No Rio Amazonas, a situação não é diferente: o trecho médio alcançou a menor cota da história com apenas 13 centímetros, enquanto no trecho baixo as águas atingiram -2,53 metros, também uma mínima histórica preocupante.

Além disso, outros rios na Bacia Amazônica estão prestes a atingir recordes históricos. O Rio Madeira, por exemplo, registrou 8,07 metros, apenas sete centímetros de distância da menor cota já marcada. A situação do rio Juruá também é crítica, com 4,83 metros, sua menor cota registrada recentemente, e o rio Purus mantém uma diferença significativa em relação ao menor nível já registrado.

Situação Alarmante

A seca que assola o Brasil entre 2023 e 2024 é considerada a “mais intensa da história recente” pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). As 62 cidades do estado do Amazonas estão em estado de emergência devido à seca, afetando diretamente as comunidades ribeirinhas.

Essa condição extrema de seca tornou-se mais perceptível e frequente a partir da década de 1990, conforme apontam os dados do Cemaden. É crucial que medidas efetivas sejam adotadas para lidar com essa situação crítica e preservar a biodiversidade da região amazônica.

Fonte: Divulgação

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