Mercado natalino: Projeções de faturamento e tendências para as festas

Confira as estimativas da CNC sobre o faturamento do Natal e as tendências de consumo para

O período natalino promete movimentar o mercado varejista com projeções de faturamento otimistas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas durante o Natal devem ultrapassar os R$ 69 bilhões, representando um aumento de 1,3% em relação ao ano anterior.

Setores em Destaque

Os super e hipermercados despontam como os maiores protagonistas, com previsão de 45% da movimentação financeira, seguidos pelas lojas de roupas, calçados e acessórios, com 28,8%, e estabelecimentos voltados para artigos de uso pessoal e doméstico, com 11,7%.

Desafios e Oportunidades

Apesar do crescimento no faturamento, o setor não conseguirá atingir os patamares pré-pandemia. José Roberto Tadros destaca que a dinâmica atual de consumo impulsiona as vendas, porém, condições menos favoráveis, como o aperto monetário, impactam o crescimento, resultando em uma curva menos acentuada em comparação com anos anteriores.

Impacto no Emprego

O mercado de trabalho apresenta uma desaceleração, com menos contratações temporárias em relação ao ano anterior. Fábio Bentes explica que o recuo nas contratações se deve ao aumento do quadro fixo de funcionários ao longo do ano, com expectativa de efetivação de parte dos temporários em 2025.

Variações nos Preços

A desvalorização cambial deve impactar os preços dos produtos natalinos, com aumento médio de 5,8%. Enquanto alguns itens como livros, produtos para a pele e alimentos devem ter altas significativas, presentes como bicicletas, aparelhos telefônicos e brinquedos podem ficar mais acessíveis.

Regionalização das Vendas

Analisando por estados, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentram mais da metade da movimentação financeira prevista. Paraná e Bahia despontam com projeções positivas de crescimento nas vendas, impulsionando o cenário econômico local.

Em resumo, as projeções da CNC apontam para um Natal aquecido, embora com desafios a serem enfrentados. O cenário econômico e as tendências de consumo indicam um período festivo com oportunidades e ajustes necessários para acompanhar as demandas do mercado.

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