Ponte que desabou entre TO e MA agora causa riscos de contaminação à água
Prefeituras emitiram alertas à população, recomendando evitar qualquer contato com a água do rio
As prefeituras de Aguiarnópolis e Estreito emitiram alertas à população, recomendando evitar qualquer contato com a água do rio Tocantins após o desabamento da Ponte JK nesse domingo (23), pois os produtos podem causar intoxicações, queimaduras químicas e outros problemas de saúde.
A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (Ponte JK), que liga Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), desabou enquanto veículos transitavam pela estrutura. O acidente deixou duas mortes confirmadas, dez desaparecidos. Produtos corrosivos altamente perigosos que estavam sendo transportados em dois dos caminhões que caíram no rio.
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“A população deve aguardar orientações antes de utilizar a água para qualquer finalidade”, reforçou a Prefeitura de Estreito.
Equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e especialistas estão no local avaliando os impactos. A possível contaminação pode afetar não apenas a saúde humana, mas também a fauna e a flora do rio Tocantins, um dos principais cursos d’água da região.
Queda da Ponte foi flagrada
O vereador Elias Júnior, de Aguiarnópolis, capturou em vídeo o momento exato do colapso. Durante a gravação, ele denunciava as condições precárias da ponte, mostrando rachaduras na estrutura, até que o desabamento ocorreu.
Inaugurada em 1960, a ponte tinha 533 metros de extensão, duas faixas de rolamento e era um dos principais eixos logísticos das rodovias BR-226 e BR-230, fundamentais para o escoamento da produção agropecuária e transporte de alimentos e produtos industrializados de Manaus para outras regiões do Brasil.
Promessa de reconstrução
O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que será decretado estado de emergência e que ações para reconstruir a ponte já estão em andamento.
“Estamos avaliando a instalação de uma ponte provisória pelo Exército e medidas para evitar novos riscos à população e ao meio ambiente”, declarou.
Fonte: Com informações do Correio Braziliense