Inflação fecha 2024 em 4,83%: impactos e análises

Resultado da inflação em 2024 acima da meta: entenda os motivos e consequências.

A inflação oficial do país encerrou o ano de 2024 em 4,83%, ultrapassando o limite máximo da meta estabelecida pelo governo. Esse índice, impulsionado por um aumento de 0,52% em dezembro, superou o valor registrado em 2023, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,62%.

Impacto nos Alimentos e Outros Setores

O grupo de alimentos e bebidas foi o principal responsável pela pressão inflacionária ao longo de 2024, com um aumento de 7,62% e um impacto de 1,63 ponto percentual no IPCA. Em seguida, os setores de saúde e cuidados pessoais, com 6,09% de alta e 0,81 ponto percentual de impacto, e transportes, com 3,3% de aumento e 0,69 ponto percentual de influência, também contribuíram significativamente.

Análise dos Especialistas

De acordo com o gerente da pesquisa, Fernando Gonçalves, o aumento nos preços dos alimentos pode ser atribuído às condições climáticas adversas que afetaram diversas regiões do país ao longo do ano. Esses fatores climáticos contribuíram para a escalada dos preços, impactando diretamente no bolso dos consumidores.

Em 2024, a gasolina foi o produto que mais impactou o custo de vida, com um aumento de 9,71% e um impacto de 0,48 ponto percentual no IPCA. Em seguida, o plano de saúde, com uma alta de 7,87% e um impacto de 0,31 ponto percentual, e as refeições fora de casa, com uma elevação de 5,7% e um impacto de 0,2 ponto percentual, também contribuíram para o cenário inflacionário do ano.

O resultado de 4,83% em 2024 representa a inflação mais alta desde 2022, quando atingiu 5,79%. Com a divulgação desses dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Rio de Janeiro, é fundamental compreender os impactos e as razões por trás desse cenário econômico, que afeta diretamente a vida dos brasileiros e a dinâmica do país.

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