Caso dos envenenamentos: audiência de Lucélia, acusada pelos cajus, é adiada
Inicialmente prevista para esta quinta-feira, a audiência agora deve acontecer em março
A audiência de instrução no caso que envolve Lucélia da Conceição Silva, acusada de envenenar membros da mesma família com chumbinho, foi adiada e deverá ocorrer apenas em março deste ano. O adiamento foi motivado por um pedido do Ministério Público para a realização de novas diligências no processo. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa de Lucélia.

Marcada inicialmente para esta quinta-feira (23), a audiência seria o momento de coleta de provas, depoimentos de testemunhas e outras informações essenciais ao julgamento. De acordo com o advogado Sammai Cavalcante, o adiamento é parte do trâmite legal e não altera a estratégia da defesa.
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O processo segue sob segredo de justiça.
Lucélia Silva foi presa em agosto de 2024, acusada de ter entregue cajus envenenados aos meninos João Miguel e Ulisses, que morreram em Parnaíba após ingerirem terbufós, conhecido como chumbinho. Na época, a polícia encontrou veneno na casa de Lucélia, o que fundamentou a prisão preventiva.
No entanto, um laudo pericial divulgado meses depois comprovou que os cajus entregues por Lucélia não estavam contaminados. O caso ainda tomou novo rumo no início do ano, quando nove outros familiares das crianças foram envenenados, levantando suspeitas contra Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das vítimas.
Com a ausência de provas que ligassem diretamente Lucélia ao envenenamento, a Justiça concedeu sua liberdade.
Fonte: Portal AZ