Auditoria TCU na Previ por déficit bilionário: Entenda o caso
TCU inicia auditoria na Previ após déficit de R$ 14 bi. Saiba mais sobre o caso.
A Auditoria Realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), foi iniciada para investigar a gestão da entidade. O foco inicial da auditoria é verificar se a nomeação de João Fukunaga, sindicalista, para a liderança da Previ em 2023 cumpriu as normas estabelecidas. No entanto, o déficit de R$ 14 bilhões registrado por um dos fundos de previdência complementar em 2024 intensificou a necessidade de examinar os investimentos realizados pelo fundo de pensão, conforme avaliação do TCU.
Detalhes da Auditoria na Previ
O Ministro do TCU, Walton Alencar, solicitou a realização da auditoria, aprovada pelo Tribunal em agosto do ano anterior. Diante da falta de avanço no processo, o ministro solicitou urgência na realização da investigação, resultando na abertura do procedimento, que será conduzido em sigilo. Os resultados financeiros de 2024 levantaram sérias preocupações, motivando a ação do TCU.
- Participe do nosso grupo de WhatsApp
- Participe do nosso grupo de Telegram
- Confira os jogos e classificação dos principais campeonatos
No período analisado, o 'Plano 1' acumulou um prejuízo significativo, contrastando fortemente com os saldos positivos dos anos anteriores. O acórdão aprovado pelo TCU também aborda a nomeação de Fukunaga para a liderança do fundo de pensão, verificando se atendeu aos requisitos legais necessários.
Governança e Decisões na Previ
O levantamento da auditoria irá abranger a governança corporativa da Previ, assim como os processos decisórios relacionados aos investimentos, visando identificar possíveis riscos. Serão investigadas influências políticas, bem como os processos de fiscalização realizados pela Previc, órgão regulador dos fundos de pensão.
Não há um prazo estabelecido para a conclusão da auditoria, que ficará sob responsabilidade do Ministro Walton Alencar. O relatório resultante terá que ser avaliado pelo plenário do TCU. Em comunicado recente, a Previ declarou que não comentará as decisões do TCU, ressaltando que os planos de previdência permanecem equilibrados, apesar do resultado negativo de 2024.
Segundo a Previ, a situação financeira dos planos continua estável, sem risco de desequilíbrio ou necessidade de contribuições extraordinárias por parte dos associados ou do Banco do Brasil como patrocinador.