Piauí tem segundo maior número de trabalhadores na informalidade
A taxa de informalidade do Piauí em 2024 foi a segunda maior do país
Apesar de em 2024 o Piauí ter registrado a menor taxa de desocupação em dez anos, a informalidade ainda é uma presença firme na economia do estado e na vida do trabalhador, porque segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, em no ano passado estavam em trabalhos informais (sem registro em carteira) 56,7% das pessoas ocupadas no mercado de trabalho do Piauí.

Esse número representou crescimento de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano de 2023 quando registrou-se 54,4%, menor taxa da série histórica desde 2016, ou seja, nos últimos dois anos o trabalho informal avançou.
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O ir e vir da informalidade no mercado de trabalho do Piauí parece uma recorrência, pois o IBGE informa que a maior taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense foi a registrada em 2017, quando atingiu 61,1%.
A taxa de informalidade do Piauí em 2024 foi a segunda maior do país, ficando atrás apenas da registrada para o Pará (58,1%).
No Brasil, em 2024, a taxa de informalidade atingiu 39% das pessoas ocupadas no mercado de trabalho, 17,6 pontos percentuais abaixo da taxa de informalidade registrada para o Piauí.

Na Região Nordeste, a taxa de informalidade foi de 51,4%, com 5,2 pontos percentuais abaixo do observado para o Piauí. Entre os estados, as maiores taxas de informalidade ficaram com: Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e o Maranhão (55,3%).
Por sua vez, as menores taxas de informalidade ficaram com: Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%
Fonte: Com informações do IBGE