Mulheres vão às ruas em Teresina neste 8 de março contra violência e desigualde
Ato no Centro da capital marca o Dia Internacional de Luta das Mulheres e denuncia dificuldades
Mulheres de diversos movimentos sociais e organizações se reuniram neste sábado (8), em Teresina, para um ato unificado no Dia Internacional de Luta das Mulheres. A concentração acontece às 8h na Praça Rio Branco, no Centro. A manifestação levanta bandeiras contra a violência, a desigualdade no mercado de trabalho e o aumento do custo de vida.

O lema deste ano, “Mulheres unidas no enfrentamento às violências, contra a carestia, pela redução da jornada de trabalho e pelo bem viver”, reflete as principais pautas do movimento. Entre as reivindicações, está a luta pela diminuição da jornada de trabalho sem redução salarial, um tema que impacta diretamente a vida das mulheres, muitas delas sobrecarregadas com as tarefas domésticas e o cuidado com a família, além do emprego formal.
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Violência e justiça reprodutiva
Além das dificuldades no mercado de trabalho, o ato também denuncia as várias formas de violência contra as mulheres. O feminicídio segue em alta no Brasil, e no Piauí, os casos de agressões e crimes contra mulheres ainda são alarmantes.
As manifestantes também reivindicam o direito à justiça reprodutiva e o combate à violência sexual, temas ainda marcados por barreiras legais e sociais. O direito ao aborto legal, seguro e gratuito está entre as bandeiras levantadas, assim como o combate ao estupro de meninas e mulheres.
O ato em Teresina faz parte de uma mobilização simultânea em todas as nove capitais nordestinas. Em Salvador, a Marcha das Mulheres acontece na orla da Barra, enquanto em Recife, a manifestação se concentra no Largo do Varadouro, em Olinda. Fortaleza, Aracaju, Maceió, Natal, João Pessoa e São Luís também terão atos em pontos centrais das cidades, com temas voltados ao enfrentamento da violência de gênero, garantia de direitos e melhores condições de trabalho.
As pautas variam de acordo com as demandas locais, mas todas as manifestações convergem na defesa da democracia e na luta contra retrocessos nos direitos das mulheres. Entre as principais reivindicações regionais estão o combate ao feminicídio, a busca por políticas públicas de proteção, o direito à cidade e ao transporte seguro, além da exigência por justiça reprodutiva e melhores condições no mercado de trabalho.
O 8 de março, além de um dia de luta, reforça a urgência da implementação de políticas efetivas que garantam segurança, equidade e bem-estar para todas as mulheres no Piauí e no Brasil.
Fonte: Com informações da Agência Brasil