Mercado de trabalho: Desemprego leve, informalidade em queda e renda em alta

Novos dados revelam leve aumento no desemprego, redução na informalidade e crescimento na

Por Direto da Redação,

O mercado de trabalho atual passa por mudanças significativas, conforme indicado pelos dados recentes. Mesmo com uma ligeira piora na taxa de desemprego, que subiu para 7% no primeiro trimestre, há sinais de melhora em relação ao ano anterior, quando atingiu 7,9%. Esse movimento pode ser atribuído ao arrefecimento da economia, influenciado pela política monetária restritiva.

O Desafio da Desaceleração

O pesquisador Daniel Duque destaca que o desemprego tem apresentado oscilações para cima nos últimos meses, indicando um processo de arrefecimento gradual. A queda na taxa de participação na força de trabalho, embora sutil, reflete essa desaceleração, com menos pessoas ativas no mercado, o que pode impactar negativamente as ocupações disponíveis.

Influências Externas e Resultados

O Banco Central, ao elevar a taxa de juros, contribui para a desaceleração econômica, que também é afetada por fatores externos, como a política do governo dos Estados Unidos. A projeção dos pesquisadores indica que a taxa de desemprego pode superar os índices anteriores ao longo do ano.

  • Pedidos de Demissão em Alta: O número de pedidos de demissão atingiu níveis recordes, representando quase 38% das dispensas.
  • Renda e Informalidade: Brasileiros buscam autonomia e empreendedorismo, migrando para o trabalho informal em busca de maior renda.

Outros dados revelam que o número de desempregados em busca de oportunidades aumentou, com 7,7 milhões de brasileiros nessa situação. No entanto, a informalidade teve uma leve queda, contribuindo para o aumento da taxa de desemprego, que foi contrabalanceado pelo crescimento da renda real habitual dos trabalhadores.

A divulgação dos dados do Caged pelo Ministério do Trabalho mostrou que, em março, foram criadas 71.576 vagas formais de emprego, um número mais tímido em comparação ao mês anterior. Apesar disso, o acumulado dos últimos 12 meses revela a abertura de mais de 1,6 milhão de vagas, com 654.503 postos criados somente no primeiro trimestre de 2025.

É importante ressaltar que, mesmo diante de desafios e oscilações, a resiliência do mercado de trabalho reforça a preocupação com a inflação, destacando a busca por equilíbrio entre o crescimento econômico e a estabilidade de preços, objetivos essenciais para o Banco Central.

Fonte: O Globo

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