Tatiana Medeiros é internada após suposta tentativa de suicidio
Vereadora teria ingerido remédio em excesso em cela no quartel da PM
A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde o início de maio, foi socorrida na manhã desta quarta-feira (21) após ser encontrada desacordada na sala onde cumpre prisão preventiva no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí, em Teresina.

De acordo com informações oficiais da Polícia Militar e do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), ela foi encontrada sonolenta, em nota o Hospital de urgência esclareceu que “a paciente foi admitida na manhã de hoje, encaminhada por autoridades competentes, com quadro clínico que motivou atendimento médico emergencial”.
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Ainda segundo o Hospital de Urgência, no “momento da admissão, encontrava-se consciente, com sinais vitais estáveis, sem necessidade de suporte avançado de vida".
Informações de bastidores, versam que Tatiana teria ingerido além da dose habitual um medicamento usado para controlar a pressão arterial, o que pode ter provocado o mal-estar em uma tentativa frustrada de suicidio.
Duplo golpe: TSE e celulares na cela
O episódio ocorre em meio a uma sequência de derrotas jurídicas para a vereadora. Ainda ontem, na terça-feira (20), o ministro Kassio Nunes Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou um recurso em habeas corpus apresentado pela defesa de Tatiana, argumentando que o pedido foi feito antes da conclusão do julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). A decisão devolve o processo ao TRE-PI, que ainda não analisou o mérito da solicitação de liberdade.
No mesmo dia, durante uma vistoria no alojamento onde Tatiana está custodiada, foram encontrados um celular e um tablet. Os aparelhos foram apreendidos e devem ser objeto de apuração interna e supostamente era uma forma de comunicação externa da vereadora presa e teria sido entregue por um dos seus advogados, que negam o fato.
A prisão
Tatiana Medeiros foi presa pela Polícia Federal no dia 3 de abril e denunciada formalmente em 13 de maio por suposto envolvimento com uma facção criminosa, corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que sua campanha eleitoral em 2024 teria sido financiada com recursos ilícitos.
Fonte: Portal AZ