Beleza e trabalho: mercado de estética atrai cada vez mais novos profissionais

O mercado de beleza no Brasil é extremamente forte e ainda com bastante espaço para crescer nos próximos anos. Estima-se que o Brasil movimente cerca de R$ 48 bilhões anualmente, segundo pesquisa da Euromonitor International. A busca por procedimentos estéticos e produtos de beleza só fica atrás de Estados Unidos, China e Japão.

Foto: Istock

Nichos como o de estética masculina têm crescido de forma contundente, por exemplo. Puxado por procedimentos capazes de mitigar os sinais do envelhecimento, como rugas e cabelos brancos, e por produtos de cuidados pessoais, esse é um dos mercados em que o esteticista recém-formado pode atuar. 

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Regulamentada pela Lei 13.643 de 2018, a profissão de esteticista abrange também a de cosmetólogo e a de técnica em estética. Na prática, a lei determina a necessidade de formação superior ou em tecnologia para o exercício da profissão. Isso assegura que todos os procedimentos sejam feitos de acordo com as normas de segurança e higiene necessárias.

O que esperar da área para o futuro

E, assim como há um crescimento expressivo no ramo de beleza masculina —  que,de acordo com a Associação Brasileira de Clínicas e Spas, homens já somam 30% da clientela de serviços de beleza e estética no país — muitos outros ramos também mostram tendência de alta. Além disso, a tecnologia também tem se mostrado uma forte aliada daqui pra frente.

Um exemplo é o uso de IA para análise da pele do cliente e, assim, determinar como anda a saúde dela e quais os tratamentos mais adequados. Dominar essas e outras ferramentas é certamente um dos desafios do profissional de estética do futuro. No mais, o mercado é abrangente e vai além do que diz respeito aos cuidados com a pele.

As áreas em que o profissional de estética pode atuar

A área do visagismo também é muito procurada por homens e mulheres. Nela, o profissional atua buscando ressaltar as linhas do rosto e os traços do cliente, de modo a harmonizá-los. O procedimento envolve técnicas de corte de cabelo, sobrancelhas, maquiagem e hoje, a barba. Nesta área, o profissional pode atuar em salões e consultórios, por exemplo.

O visagismo integra um campo mais vasto, que é o da estética facial. Esta, por sua vez, envolve mais procedimentos como peeling, que removem camadas velhas de pele do resto, como a limpeza de pele, para remoção de cravos e oleosidade em geral. Não raro, estes procedimentos envolvem a aplicação de produtos químicos, cuja funcionalidade o profissional deve dominar.

Além da estética facial também existe o vasto ramo da estética corporal. Nela, o profissional atua aplicando técnicas, procedimentos e produtos, que servem para reduzir estrias, gordura localizadas, marcas indesejadas como cicatrizes, entre outras coisas que o cliente queira corrigir. 

A área também abrange a depilação, um mercado crescente entre homens e mulheres. Um estudo da divisão Worldpanel da Kantar aponta que 7% dos homens fazem depilação do rosto com cera, um percentual que aumenta ano a ano. Da depilação a procedimentos minimamente invasivos, como aplicação de toxina botulínica, empurram este mercado movido pelo desejo por mais bem-estar e autoestima.

Desta forma, quem faz uma faculdade de estética precisa aprender um pouco de anatomia humana, bioquímica, fisiologia e até mesmo psicologia para um atendimento de excelência. No mais, destreza e visão estética, gestão e bom atendimento são primordiais para ter sucesso nesta profissão.

Fonte: Portal AZ